Sabendo o Ponto de equilíbrio do seu negócio, fica muito mais fácil planejar as estratégias de marketing, promoções, eventos etc.
Esses dados são fundamentais para uma empresa se manter saudável e rentável.
Nem todas empresas preocupam com esses dados por não intender a importância ou simplesmente por não saber calcular.
Vamos descrever aqui um passo a passo para facilitar esse cálculo.
Uma coisa que deixa muita gente com dúvida, é sobre como saber o ponto de equilíbrio de um negócio ou empresa.
O Ponto de equilíbrio, ou Break Even Point, de um empreendimento é uma índice e número específico do negócio.
Pronto para calcular?
Pode parecer difícil a primeira vista, mas, só parece na realidade, fazer estes cálculos é muito fácil.
É só unir as informações necessárias e realizar a equação.
É necessário reunir todos os tipos de contas e dívidas que a empresa ou o negócio tem.
Observar todo o fluxo de caixa em um determinado período além de ver toda a arrecadação total.
Ao invés de se assustar e parar por aqui, clareie a mente e se prepare para os benefícios de se ter essa informação e caminhe para aumentar a lucratividade da sua empresa.
É importante é saber que estes cálculos são essências para um bom funcionamento.
Eles ajudam a uma empresa definir metas e se preparar para eventos futuros.
Além de dar uma boa visão de um negócio, e até mesmo saber, se ele vale a pena continuar ou não.
Este ponto marca exatamente, o índice em que a receita cobre as despesas fixas e variáveis do seu negócio.
Porém, existe algumas formas para calcular o ponto de equilíbrio que podem nos dar diferentes resultados.
São elas, os pontos de equilíbrios Contábil, Econômico e Financeiro.
Cada um destes tem variáveis diferentes em suas equações.
Portanto, os números não são os mesmos.
Então vamos aprender um pouco mais sobre estes métodos para achar o ponto de equilíbrio de um negócio.
Ponto de Equilíbrio Contábil
O Ponto de Equilíbrio Contábil identifica a receita necessária para cobrir todos os custos e despesas da empresa.
Porém ela considera como o lucro sendo zero.
Assim, neste cálculo não é considerado o lucro mínimo exigido pelo investimento.
Digamos, que este ponto é um tipo de despreocupado.
A fórmula para calcular esse ponto de equilíbrio é:
P.E. Contábil = Custos e Despesas Fixas Totais / Margem de Contribuição
Vamos dar um pequeno exemplo: Uma empresa vende produtos ao custo de R$ 10 por unidade.
Os custos variáveis são de R$ 8 por unidade.
A Margem de Contribuição é identificada pela subtração de arrecadação menos os custos.
Assim, a margem de contribuição fica, R$ 10 – R$ 8 = R$ 2 por unidade.
Custos e despesas fixas resultam em R$ 4.000 por ano. Logo, P.E. Contábil = 4.000 / 2 = 2.000 unidades por ano.
Assim, vender 2.000 unidades por ano seria o mínimo. Ou seja, o ponto de equilíbrio contábil.
Ponto de equilíbrio financeiro
Nem todos os custos e despesas fixos requerem desembolsos financeiros.
Um exemplo disso é a depreciação de móveis e equipamentos.
Este é um lançamento contábil e não existe efetivamente um desembolso da empresa.
Logo, isso se torna um impasse no ponto de equilíbrio contábil.
Por este motivo, mesmo abaixo do ponto de Equilíbrio Contábil, a empresa consegue arcar com os encargos.
Assim, existe o Ponto de Equilíbrio Financeiro.
Fazer o cálculo do ponto de equilíbrio, irá permitir que o empresário tenha ciência de uma coisa muito importante.
Ou seja, qual o faturamento mínimo mensal, ou anual, necessário para cobrir despesas fixas e variáveis.
Esse cálculo é utilizado principalmente na fase de planejamento de um novo projeto.
Pois ele ajuda a prever a viabilidade e sustentabilidade do negócio.
O fato é, quanto mais baixo for o ponto de equilíbrio, maior será a segurança de uma operação ou negócio.
Calculando o Ponto de Equilíbrio Financeiro
Para realizar o cálculo do ponto de equilíbrio financeiro é preciso considerar os custos fixos que geram desembolsos da empresa.
Isso quer dizer, aqueles custos que incluem saídas de dinheiro.
O outro dado necessário para a fórmula, são as receitas obtidas com as vendas e que geram os rendimentos da empresa.
Além de também os custos e despesas variáveis.
Como por exemplo, o custo de ter comprado produtos para revenda.
Assim, as receitas são subtraídas dos custos e despesas variáveis.
O resultado desta subtração é a chamada margem de contribuição ou lucro bruto.
Desta subtração, o ponto de equilíbrio pode ser identificado basicamente pela porcentagem que as despesas têm.
o que não são custos e nem despesas, como investimentos e parcelamentos, podem ser considerados “desembolso”, pata este cálculo.
Ele é feito da seguinte forma:
P.E. Financeiro = Custos e Despesas Fixas Desembolsáveis / Margem de Contribuição
Vamos pegar outro Exemplo:
Temos uma empresa com produtos que fornece uma Margem de Contribuição de R$ 2 /unidade.
A empresa tem Custos e despesas fixas de R$ 4.000 /ano.
A empresa também tem uma Depreciação de R$ 1.000 /ano.
Os Custos e despesas fixas desembolsáveis são a subtração dos Custo e despesas fixas Totais menos as despesas Não-desembolsáveis.
Assim podemos fazer a seguinte equação:
P.E. Financeiro = (4.000 – 1.000) / 2 = 1.500 unidades/ano.
Sim, esse número é menor do que o anterior.
Isso por que, como dissemos no início, existem algumas despesas com as quais o empresário consegue lidar.
Assim, essas despesas não são vitais, logo, não condenam imediatamente a empresa.
Ponto de equilíbrio econômico
Este é o índice que traz o significado da existência de uma empresa no mercado.
Ou seja, se a empresa não consegue atingir este ponto de equilíbrio, sua existência não tem significado.
Isso por que o Ponto de Equilíbrio Econômico marca o faturamento necessário para cobrir as despesas e ter um lucro mínimo.
O cálculo é realizado da seguinte pela seguinte fórmula:
P.E. Econômico = Custos e Despesas Fixas + Lucro Mínimo / Margem de Contribuição
Como já estamos acostumados, vamos pegar um exemplo.
Em nossa empresa, já sabemos que a margem de Contribuição é de R$ 2 /unidade.
E que os Custos e despesas fixas são de R$ 4.000 /ano.
Mas nessa equação, um novo número é colocado, como podemos observar.
Assim, o Lucro mínimo exigido pelos investidores e acionistas é de R$ 2.000 /ano.
Logo, se vemos com a seguinte soma:
P.E. Econômico = (4.000 + 2.000) / 2 = 3.000 unidades/ano.
Como podemos perceber, a empresa terá de vender pelo menos 3.000 unidades por ano.
Assim ela pode lidar com seus encargos e seus objetivos mínimos de margem de lucro.
Toda essas informações são fundamentais para se traçar estratégias que visam o aumento dos lucros.
Uma empresa padronizada e bem organizada facilita que todos os setores funcionem bem.
Para padronizar os cálculos financeiros e controlar bem sua empresa veja como é importante ter uma empresa padronizada.
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Fonte: Actana
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Fonte: Jornal Contábil
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