O ponto de equilíbrio financeiro é o resultado da divisão entre os gastos fixos desembolsáveis da empresa e sua margem de contribuição. Este indicador financeiro representa o faturamento mínimo necessário para que a empresa cubra todos os seus gastos sem prejuízo, mantendo-se em funcionamento. 

Através do ponto de equilíbrio, o empresário poderá saber quanto deve vender em produtos e serviços para cobrir despesas e custos da operação.

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Quais são os 3 pontos de equilíbrio?

Além do ponto de equilíbrio financeiro, também é possível calcular o ponto de equilíbrio contábil e o econômico.

O indicador contábil considera todas as despesas e custos fixos no cálculo, não apenas os desembolsáveis, incluindo gastos com depreciação e equivalência patrimonial, por exemplo, que não geram saída de caixa, mas diminuem o lucro contábil da empresa.

Seu objetivo é indicar o valor de faturamento necessário para cobrir todos os gastos da empresa, sem lucro ou prejuízo na operação.

Ponto de equilíbrio contábil = Custos e despesas fixas / (receita – custos e despesas variáveis)

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Já o ponto de equilíbrio econômico é aquele que além de considerar todos estes custos e despesas também adiciona na conta o lucro mínimo pretendido, mensurando o quanto a empresa precisa vender em produtos e serviços para atingir o resultado esperado.

Ponto de equilíbrio económico = Custos e despesas fixas + lucro mínimo pretendido / (receita – custos e despesas variáveis)

Qual a fórmula do ponto de equilíbrio financeiro?

O cálculo do ponto de equilíbrio financeiro considera todas as despesas e custos fixos que geram saída de caixa e também as receitas, custos e despesas variáveis:

Ponto de equilíbrio financeiro = custos e despesas fixas desembolsáveis / (receitas – despesas e custos variáveis)

O resultado será o valor de faturamento necessário para que a empresa consiga operar sem lucros ou prejuízos, cobrindo todos os seus custos e despesas fixos desembolsáveis e também as variáveis.

Equilíbrio contábil x financeiro: qual a diferença?

Enquanto o ponto de equilíbrio financeiro considera apenas custos e despesas fixas desembolsáveis para o cálculo, o contábil também inclui aqueles gastos não desembolsáveis. 

Cada um deles possui sua função na análise e gestão dos números da empresa, sendo utilizados para mensurar cenários diferentes. 

O ponto de equilíbrio financeiro é mais utilizado na gestão do caixa da empresa, garantindo que ela tenha o faturamento mínimo para evitar prejuízos e servindo de base para a criação de metas, tanto para o total de vendas de produtos e serviços como o controle de custos e despesas. 

Já o ponto de equilíbrio contábil é um indicador mais conservador, que considera por exemplo a depreciação dos ativos da empresa, como carros, computadores, móveis e máquinas. Neste caso, estes valores não possuem uma saída efetiva do caixa, indicando apenas um custo ou despesa que afetará o lucro contábil do CNPJ.

Contabilmente, o ponto de equilíbrio é uma ferramenta para garantir que o princípio da continuidade seja cumprido, ou seja, pressupõe-se que a empresa seja aberta para se manter em funcionamento por tempo indeterminado.

Como atingir o equilíbrio financeiro?  

Atingir o ponto de equilíbrio financeiro é fundamental para a garantia da manutenção das atividades da empresa, mas é importante ter em mente que no início das atividades esta pode ser uma missão difícil. 

Por isso separamos algumas dicas para atingir o ponto de equilíbrio financeiro e conseguir planejar os lucros: 

Organize as informações da empresa 

Antes de pensar em indicadores e nos pontos de equilíbrio da empresa, o primeiro passo é organizar as informações gerenciais para que os números utilizados nos cálculos correspondam à realidade do CNPJ.

Para isso, separar as contas bancárias da empresa da pessoal é essencial.

Na Contabilizei, você abre o seu CNPJ de graça e ainda tem acesso ao Contabilizei.bank, uma conta bancária digital gratuita com integração automática com as rotinas contábeis da empresa.

Assim que o CNPJ é aberto, é importante que a conta bancária da empresa também seja aberta, facilitando não apenas os recebimentos e pagamentos, mas também o controle através do extrato bancário.

Microempreendedores Individuais – MEIs – não possuem a exigência de separação das contas bancárias, porém é aconselhado que ela seja realizada da mesma forma, facilitando a gestão e controle, independente do porte da empresa.

Manter o controle de caixa em dia também facilita a apuração dos valores necessários para os cálculos apresentados.

Analise e controle os resultados

Com as fórmulas do ponto de equilíbrio econômico, contábil e financeiro, é possível calcular os indicadores periodicamente, analisando os valores das receitas, custos e despesas e acompanhando sua evolução.

A análise destes números auxilia na identificação de falhas operacionais, oportunidades de redução de custos, necessidade de melhorias no comercial e marketing, e outras diversas estratégias para alcançar o ponto de equilíbrio e começar a gerar lucros.

Conte com apoio especializado

Ter os valores organizados e controlar as informações pode não ser o suficiente para garantir a gestão financeira da empresa, pois além desta função, o micro e pequeno empresário tem outras diversas atividades e prazos para cumprir, incluindo a própria execução dos serviços em grande parte dos casos.

Por isso, contar com o apoio de contadores especialistas no seu segmento faz muita diferença na manutenção de todos os outros passos, além de todos os conceitos e termos já serem de maior familiaridade para estes profissionais 

Com o Contabilizei Experts você conta com um assessor especialista no ramo de atuação da sua empresa, responsável por realizar todas as rotinas contábeis e financeiras necessárias para a correta gestão do CNPJ, incluindo o fluxo de caixa.

Também é possível baixar a planilha de controle financeiro formulada para micro e pequenas empresas no site da Contabilizei.

Por Charles Gularte, formado em contabilidade pela FAE Centro Universitário e MBA em Gestão Empresarial, Administração e Negócios.

Por Contabilizei

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Fonte: Jornal Contábil
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