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Uma rápida pesquisa nos portais de busca na web já é suficiente para encontrar uma infinidade de análises e conteúdos que demonizam a poupança como fonte de investimento por seu baixo retorno. Contudo, pior do que ter baixo retorno, é não ter retorno algum. Um percentual significativo de brasileiros deixa seu dinheiro alocado em fundos que rendem menos do que a caderneta de poupança – o que traz uma série de complicações que ultrapassa a questão financeira. É preciso compreender o real papel que esse ativo exerce na vida das pessoas e, claro, como pode influenciar a conquista de todos os objetivos.  

O número de pessoas que buscam realizar um investimento financeiro mais ousado cresce a cada ano, mas ainda assim é um número baixo se comparado ao potencial. Levantamento da B3, operadora da bolsa de valores no país, indica crescimento de 92,1% no total de pessoas físicas cadastradas como investidoras – mas isso ainda representa apenas 3% da população do país. Nem dá para dizer que muitos preferem o conservadorismo: a casa de análise Spiti mostra que há mais de R$ 218 bilhões em fundos com rentabilidade abaixo da poupança nova, ou seja, com retorno quase nulo. Ou seja: as pessoas têm medo de ousar nos investimentos e, ainda assim, não reconhecem as melhores opções mais tradicionais.  

É um cenário que decorre a partir de dois pontos. O primeiro deles, evidentemente, está totalmente relacionado à própria percepção dos brasileiros sobre educação financeira – ou, no caso, a falta dela. As pessoas têm pouco conhecimento e não sabem o que fazer com o próprio dinheiro. Não conseguem montar um planejamento para guardar uma quantia semanal e, no fim, acabam fechando o mês no vermelho ou, no máximo, “empatando” as receitas com as despesas. O ideal, portanto, é se aprofundar no próprio orçamento familiar, identificando o que é despesa essencial e o que pode ser remodelado para garantir uma renda mais inteligente.  

Já a segunda questão tem a ver com certa incompreensão do papel que a caderneta de poupança exerce na vida dos brasileiros. Como fonte de investimento, é ignorada por especialistas do mercado pelo baixo rendimento diante de outras opções de renda fixa (que garantem a mesma “certeza” de rendimento). Entretanto, como diz aquele ditado, é melhor ter um pássaro na mão do que dois voando. Trata-se de uma aplicação simples e segura, com resgate a qualquer hora em caso de emergências. Além disso, a poupança é a ferramenta ideal para guardar quantias e atingir metas de vida, como viagens, aquisição de bens, entre outros sonhos.  

A boa notícia é que mesmo a simplicidade da poupança pode ser otimizada, melhorando ainda mais a experiência do usuário. Para aqueles que precisam de um empurrão, a modalidade por assinatura é uma boa e está em alta no país. Nela, o usuário determina uma meta a ser atingida e um valor a ser debitado toda semana em seu cartão de crédito. O valor é investido em um ativo de renda fixa CDB que rende 100% do CDI. Não precisa se preocupar em separar a quantia exata para guardar todo mês, é tudo automático – o dinheiro fica alocado em uma conta digital, seguro e rendendo uma quantia até superior ao da poupança tradicional até atingir o objetivo planejado. É uma novidade apresentada por fintechs e, portanto, independe das grandes instituições financeiras do país. Por fim, segue como opção gratuita, simples de gerenciar e com possibilidade de resgate sempre que possível.  

A poupança faz parte das nossas vidas. Em algum momento, a grande maioria dos brasileiros utilizou (ou ainda vai utilizar) uma caderneta de poupança. Os motivos podem ser inúmeros: educação financeira, possibilidade de guardar uma quantia por mês ou até como fonte de investimento. Embora não seja uma poupança e sim um investimento mais rentável, a solução surge como importante auxílio no cumprimento de metas e objetivos – é justamente a hora em que o “patinho feio” do investimento se transforma no belo cisne de sua carteira.  

Por André Vilar é cofundador da Monis, poupança por assinatura via cartão de crédito –monis@nbpress.com  

A missão da Monis é ajudar os brasileiros a pouparem dinheiro para conquistar seus sonhos. 

O post Por que a poupança é até hoje o ‘patinho feio’ na estratégia financeira das pessoas? apareceu primeiro em Rede Jornal Contábil – Contabilidade, MEI , crédito, INSS, Receita Federal.

Fonte: Jornal Contábil
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