É fato que o desempenho de colaboradores depende, entre outras coisas, de sua boa saúde financeira.
No entanto, ainda existem algumas lacunas no ambiente de trabalho – sobretudo entre as lideranças e a área de Recursos Humanos – na correta identificação de problemas que impactam diretamente a produtividade de um funcionário.
Por consequência, o suporte e auxílio nem sempre correspondem às reais necessidades de quem está, claramente, demonstrando pouco engajamento profissional.
A mudança de humor e o absenteísmo estão entre os principais sinais de que algo não vai bem na vida do colaborador.
Mas como chegar até o motivo pelo qual sua vida profissional não está tendo a performance esperada?
Obviamente problemas relacionados a doenças na família (ou pessoais) estão entre os motivos mais graves.
No entanto, outras razões afetam em proporções iguais a falta de envolvimento em suas atividades na empresa, por exemplo, o acúmulo de dívidas e, pior ainda, a ausência de perspectivas em quitá-las.
Isso porque, dependendo do montante financeiro pendente, torna-se praticamente impossível a quitação sem um empréstimo.
É quase unânime a opinião de economistas ao sugerir que dívidas mais altas devem ser sanadas com prioridade, deixando em segundo plano outras, de menor valor.
Uma das saídas pode ser um empréstimo com juros menores e que as parcelas estejam dentro do orçamento doméstico do colaborador.
Em termos práticos, se alguém está à frente de uma importante campanha de marketing e, ao mesmo tempo, tem de lidar com dificuldades financeiras – e não está encontrando soluções viáveis – há grande probabilidade de a campanha não ter o sucesso esperado.
Isso porque ele não oferecerá o comprometimento necessário com a ação.
E essa postura é involuntária, cabendo à empresa dispor de benefícios que venham contribuir para amenizar tais dificuldades, que podem afetar qualquer pessoa, em qualquer circunstância.
Segundo a pesquisa Employee Wellness Survey, de 2018, realizada pela consultoria PwC, 47% dos entrevistados apresentaram sintomas de estresse em virtude de problemas financeiros, e 25% desse percentual alegaram sofrer distrações no trabalho pelo mesmo motivo.
A análise mostrou também que 43% desses trabalhadores gastam, no mínimo, três horas do expediente buscando soluções para ajustar as finanças pessoais.
Uma das perguntas apresentadas na pesquisa foi: “Qual o significado de saúde financeira para você?”.
As principais respostas foram: não ter dívidas, não se estressar com finanças e ter uma reserva financeira para o caso de imprevistos.
Claro que a responsabilidade não é da empresa e não tem a ver com o valor do salário pago, mas sim com despesas imprevistas ou até mesmo com má gestão financeira, formando uma bola de neve e aumentando, cada vez mais, seu nível de inadimplência.
Em uma realidade na qual se fala tanto em transformação, flexibilidade, otimização de processos e maior eficiência, não olhar para essa questão com seriedade significa dar as costas para grandes chances de crescimento de um negócio.
E a solução está ali mesmo, a um passo de ser encontrada.
Por Thais Vasconcellos, Especialista em Marketing na Ahfin
Sobre a Ahfin
Fundada em 2020, a Ahfin é uma fintech RH com foco em saúde financeira.
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Fonte: Jornal Contábil
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