A iniciativa quer alcançar o maior número de brasileiros com soluções inovadoras
Como motivar um grande número de empresas a levarem educação financeira aos brasileiros? Foi pensando nessa questão que surgiu o programa de Aceleração Meu Bolso em Dia, lançado, nesta terça-feira (15), pelo Banco Central e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
A intenção é impulsionar empresas a desenvolverem projetos de educação financeira de amplo alcance que ofereçam soluções inovadoras, abrangentes, inclusivas e gratuitas ou sem custo adicional para o usuário final. Para isso, estão previstos workshops, mentorias e aportes financeiros. A Febraban investirá R$ 1 milhão no programa.
A iniciativa parte do princípio de que o uso adequado das finanças e do setor bancário é uma ferramenta poderosa na promoção do bem-estar dos cidadãos e na realização de projetos. Além de ser benéfico para a economia como um todo.
“Acreditamos que uma boa solução em educação financeira é aquela que dá oportunidade às pessoas, ao cidadão, ao usuário, para desenvolver capacidades e autoconfiança para gerenciar seus recursos financeiros de uma maneira saudável e ter uma vida financeira equilibrada”, afirmou o chefe do departamento de promoção da cidadania financeira do Banco Central, Luis Mansur.
Quem pode participar
Podem participar pequenas e médias empresas, organizações não-governamentais ou organizações da sociedade civil de interesse público, constituídas e com sede no Brasil. É preciso apresentar um projeto.
“É importante que os projetos que se candidatem ao programa contribuam, minimamente, para três objetivos: formação de poupança, organização e planejamento do orçamento pessoal e familiar e a compreensão do uso de serviços financeiros, aqui incluindo o uso do crédito, o uso responsável do crédito”, explicou Luis Mansur.
As inscrições começam nesta terça-feira e podem ser feitas até o dia 9 de fevereiro de 2021 pelo site Meu Bolso em Dia.
Até 20 projetos serão selecionados para a primeira etapa, que terá duração de oito semanas com workshops e sessões de mentoria. Ao término dessa etapa, haverá uma apresentação para a banca que escolherá até 10 organizações para continuar no programa.
Na segunda fase do processo seletivo, as empresas elaborarão o plano de impacto dos projetos e detalharão o tipo de auxílio que precisam para que a iniciativa tenha alcance nacional como porte financeiro ou formação de rede de apoio com outras organizações. A duração dessa etapa será de cinco semanas. Ao término, cinco projetos serão escolhidos.
Esses finalistas receberão os aportes financeiros e demais auxílios mencionados no plano de negócios. Durante um ano eles também vão ter mentoria e acompanhamento da aceleradora Voe sem Asas.
Por Gov.br
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Fonte: Contabilidade na TV
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