É chegado o final de mais um ano e as empresas começam a se planejar para o próximo que se inicia. Nesse planejamento, sem dúvida alguma, não pode faltar uma projeção de fluxo de caixa. Mas você sabe como lidar com essa demanda?
No post de hoje, vamos trazer uma análise precisa sobre essa atividade fundamental para qualquer negócio, independentemente da proporção de suas operações, apresentando de forma aplicada como tudo deve ser feito.
O que é projeção de fluxo de caixa?
Antes de darmos início às nossas dicas sobre como fazer a projeção de fluxo de caixa, falaremos sobre o que é esta atividade. Quanto a isso, podemos dizer que se trata de uma estimativa de receitas e despesas futuras.
É um tanto intuitivo imaginar qual é a importância dessa estimativa. Afinal de contas, como planejar o crescimento de seu negócio sem conhecer os recursos que sua empresa terá em caixa durante determinado período, não é mesmo?
Além disso, a desorganização nesse setor traz inúmeras consequências negativas para o bom andamento da gestão de sua empresa. Basta citar como exemplo situações em que faltam recursos para fazer frente a algumas despesas.
Muitas vezes, as finanças do negócio estão andando bem, mas não existe sequer uma simples programação de desembolso que seja capaz de compatibilizar entradas e saídas. Com isso, o pagamento de juros e multas é inevitável, sem falar na perda de credibilidade com alguns fornecedores em função de atrasos.
Como fazer uma projeção de fluxo de caixa?
Para passar bem longe das situações de dificuldades descritas anteriormente, você deve acompanhar com bastante atenção todas as nossas dicas sobre como fazer uma projeção de fluxo de caixa. Veja:
1. Atualize e organize as informações constantemente
A organização de várias atividades de seu negócio, não apenas aquelas voltadas às finanças, passam necessariamente pela atualização constante de informações. No caso do fluxo de caixa, é importantíssimo ter tudo sob controle.
Confira um exemplo de fluxo de caixa em nosso sistema:
Dica: Com o sistema Flua você poderá organizar todos os lançamentos financeiros da sua empresa e desta forma, ter em mãos todas as informações necessárias para realizar sua projeção de fluxo de caixa.
Nesse sentido, existe uma espécie de cartilha a ser seguida que cria e organiza categorias de informações. Confira quais são elas:
- entradas: receitas provenientes de vendas de produtos, receitas não operacionais, eventuais empréstimos, entre outras receitas;
- saídas: despesas operacionais, folha de pagamento de pessoal, tributação, fornecedores, aquisição de equipamentos, pagamento de dívidas, entre outras despesas;
- fluxo de caixa livre: saldo definitivo observado ao final de cada dia e ao final de cada mês.
Como já apontado, essas são categorias genéricas que servem como orientação geral para a organização de seu fluxo de caixa e que, posteriormente, poderão embasar a projeção. Novas subcategorias poderão ser criadas a critério dos gestores de finanças, de modo a conferir melhorias no controle das informações.
2. Faça a análise dos demonstrativos
Depois de uma organização satisfatória de todas as categorias de informações, poderemos efetivamente falar em projeção de fluxo de caixa. Isso porque, sem dados precisos sobre as finanças de seu negócio, seria impossível dar encaminhamento a qualquer análise.
Dessa maneira, você deve organizar uma série histórica sobre os seus negócios para avaliar qual o fluxo de receitas e despesas. Nessa organização, é fundamental levar em conta a variável tempo. Tenha em vista que nos setores varejistas, principalmente, as vendas apresentam comportamentos específicos.
Em datas comemorativas, por exemplo, determinados segmentos têm um “boom” de vendas. Ao mesmo tempo, haverá aqueles meses de menor movimento em que os rendimentos alcançados são bem abaixo da média.
Depois de todas essas ponderações, ficou fácil imaginar aonde queremos chegar com essa explicação?
Em suma, a ideia é olhar para os demonstrativos de suas vendas e encontrar determinados padrões frente aos números. São esses dados que poderão ser projetados para o período que compreende o seu planejamento.
3. Trabalhe com cenários e períodos bem determinados
A pouco falávamos da importância da variável tempo para a projeção do fluxo de caixa. Nesse sentido, o intervalo de tempo que se pretende planejar influenciará diretamente o sucesso de sua projeção. Isso porque planejar 6 ou 12 meses são coisas diferentes.
Comportamentos inesperados e adversos das vendas podem acontecer com mais frequência e em intervalo de tempo variável. Tendo isso em vista, nossa dica é para que você opte por projeções semestrais de fluxos de caixa.
Outra forma de contornar tal problema é trabalhar com diferentes cenários. Com isso, ao formular as projeções, é interessante construir tanto um cenário otimista quanto um pessimista.
Na prática, isso significa “olhar” para a série histórica e estimar qual é o melhor resultado para determinado mês. A lógica para construção do pior cenário é a mesma. Você deve buscar pelos piores números de cada mês e projetá-los para o próximo período.
Essa é uma excelente estratégia de gestão, pois ao trabalhar dessa maneira, você saberá o que esperar, tanto para o “bem” quanto para o “mal”. Em cenários de crise, a sobrevivência de seu negócio dependerá desse tipo de análise.
4. Use um sistema de gestão financeira
Como você pôde acompanhar até aqui, fazer uma projeção de fluxo de caixa pode ser um tanto complexo. Muitas empresas se valem de planilhas e livros caixa para lidar com essa demanda, o que não é nada recomendado para o padrão de boas práticas de gestão.
Você deve ter em vista que a alimentação manual de alguns dados tem grandes chances de ser imprecisa. Em alguns casos, pequenos erros podem comprometer todo um esforço de planejamento.
Dessa maneira, nossa dica é para que você invista em ferramentas profissionais de gestão da informação, como o sistema Flua.
Com o Flua, você poderá centralizar todas as informações de seu fluxo de caixa, além de usufruir de algumas funcionalidades primordiais, como a geração de relatórios e gráficos que permitão ao empreendedor ter uma visão clara e precisa sobre a situação financeira da empresa, e com isso realizar um bom planejamento financeiro. E tudo poderá ser gerenciado de forma online!
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Fonte: Jornal Contábil
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