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Lidar com as contas do dia a dia pode ser uma tarefa difícil. E não à toa: a instabilidade pela qual a economia brasileira passa, com mais de 14 milhões de desempregados, tem tirado o sono de muita gente, que tem medo de ter o “nome sujo”, ou seja, ter seu Cadastro de Pessoa Física (CPF) negativado.

E, embora muita gente alerte sobre as consequências de ser devedor, poucas pessoas de fato esclarecem quais são as implicações que ocorrem.

Afinal, será que você sabe qual é o real peso de ter o “nome sujo” e entrar para a lista de devedores ou negativados? 

Em 2020, a parcela de famílias endividadas no Brasil teve um brusco aumento – nunca visto nos últimos 11 anos –, e isso deixou muita gente com dúvidas.

Assim, confira quais são as consequências e implicações de ter o “nome sujo”.

Dificuldades bancárias

Para quem tem o “nome sujo”, algumas das utilidades bancárias ficam dificultadas.

Dever dinheiro e criar dívidas com muitos juros pode negativar o CPF e isso, por consequência, traz dificuldades quanto à movimentação de dinheiro dentro de uma instituição bancária.

São elas: dificuldades para conseguir empréstimos, abrir contas, ter acesso a cheque especial e cartões de crédito, etc.

Tudo isso dificulta a vida financeira, e, em momentos de aperto, essa situação se acentua.

Comprar ou alugar um imóvel pode ser bastante complicado

empréstimo negativados

Para quem está negativado e pretende morar de aluguel ou se mudar, a situação fica bastante crítica.

Isso porque as imobiliárias normalmente fazem a consulta de nome e CPF de quem tem interesse em locar o imóvel antes de aprovar a locação.

Assim, quem tem dívidas no nome e, portanto, tem um score muito baixo ou o CPF negativado em algumas instituições de proteção ao crédito acaba, infelizmente, tendo dificuldades para conseguir um contrato de aluguel.

Comprar um automóvel, sobretudo por financiamento

Na hora de comprar o tão sonhado carro ou moto, quem tem o nome negativado também pode passar por problemas – vale salientar que nem todas as concessionárias fazem a análise de crédito, e isso depende bastante da forma de pagamento do veículo.

Especificamente no caso de uma compra financiada, o “nome sujo” pode, sim, atrapalhar o contrato de compra de um veículo. 

Vale lembrar que nem tudo está perdido.

A renegociação de dívidas pode ser feita com a instituição na qual a dívida foi criada e, quando quitada, o CPF da pessoa volta a ter seu valor comum, bem como o score da Serasa, uma das instituições que avaliam pessoas que são boas ou más pagadoras.

Enquanto o “nome sujo” é mantido, também há outras alternativas, como empréstimo para negativados – praticado por algumas instituições financeiras. 

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Fonte: Jornal Contábil
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