Uma prática muito comum entre os Microempreendedores Individuais é misturar o dinheiro da empresa com o dinheiro pessoal, isso é prejudicial para a saúde financeira do negócio.

Acompanhe o artigo e entenda como evitar esse tipo de transtorno em sua empresa.

Quais são as diferenças entre pessoa física e pessoa jurídica?

Quando nos referimos à pessoa física, estamos falando de qualquer cidadão, a partir do momento de seu nascimento.

Quando falamos de pessoa jurídica ou PJ, estamos nos referindo à empresa que tem um objetivo específico, como por exemplo a prestação de serviços ou a comercialização de mercadorias.

Qual é a importância de separar o dinheiro pessoal do dinheiro da empresa (MEI)?

Algumas contas (luz, internet, aluguel, fornecedores, entre outras) podem ser para a pessoa física e outras para pessoa jurídica (empresa). Quando o empresário não faz distinção entre elas, terá grandes dores de cabeça ao fazer a declaração do Imposto de Renda ou a Declaração de Faturamento  Anual do MEI.

Quais são as vantagens para o empresário que mantém suas contas separadas?

Ter as finanças separada assegura muitas vantagens, como:

• Maior visibilidade das finanças da empresa;
• Os documentos fiscais estão em dia e devidamente organizados;
• Maior controle financeiro da empresa e pessoal;
• Melhor saúde financeira da empresa;
• Mais clareza sobre gastos e lucros.

Vale ressaltar, que o empresário que não faz essa separação, poderá retirar um montante maior do que a sua empresa pode suportar. 

Como o empresário pode separar as finanças da empresa das pessoais?

Confira as dicas a seguir para que essa distinção nas finanças aconteça de uma forma eficaz:

• Contas bancárias diferentes para pessoa física e pessoa jurídica – isso simplifica para saber quais são as entradas e saídas de dinheiro. Além disso, ter uma conta jurídica mostra maior confiabilidade para os consumidores;
• Separe uma quantia para o pró-labore –  o pró-labore é uma espécie de remuneração. Determine uma quantia que possa cobrir os seus custos e não cause danos ao fluxo de caixa da empresa,  isso evita que várias retiradas sejam realizadas e auxilia o controle financeiro;
• Tenha sistemas diferentes para organizar as finanças pessoais e as finanças da empresa – Essa distinção é de suma importância para que o empresário veja de uma maneira mais clara o que está relacionado com a pessoa física e o que faz parte das finanças da empresa;
• Realize duas reservas para emergências – uma para emergências relacionadas ao negócio e outra para emergências relacionadas à pessoa física;
• Saiba que são quantias diferentes – apesar de ser algo tentador, pegar dinheiro de uma lugar e passar para o outro pode causar muitos transtornos, por esse motivo prefira fazer uma renda extra ou solicitar um empréstimo;
• Realize investimentos diferentes – em outubro deste ano,  a taxa Selic estava em 7,75%. Quando o índice aumenta, os juros também aumentam, isso vale para empréstimos e para a lucratividade dos investimentos.

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Fonte: Jornal Contábil
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