Cerca de 1 milhão de pessoas que estão inseridas no Cadastro Único para Programas Sociais serão beneficiadas a partir da parceria firmada entre o Sebrae e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome no último dia 5 de outubro. O acordo tem o objetivo de promover capacitação para o empreendedorismo, qualificação para o emprego e oportunidade de microcrédito para o público de baixa renda.
Presente na solenidade que celebrou o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, realizada na sede do Sebrae, em Brasília, o ministro Wellington Dias conversou com a Agência Sebrae de Notícias (ASN) e avaliou a importância do setor e da parceria firmada. Dias destacou ainda o esforço necessário para tirar os mais de 19 milhões de empreendedores da informalidade.
Qual o papel dos pequenos negócios para o crescimento do Brasil?
É impossível pensar que um país como o Brasil possa crescer sem os pequenos negócios. Temos um contingente grande da população economicamente ativa que quer uma oportunidade. E muitos no empreendedorismo. São muitas as histórias, vimos aqui no Sebrae hoje, de negócios que começam pequenos, viram médios e chegam até a ser grandes empresas.
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O Brasil tem algo extraordinário, que é o talento empreendedor por natureza. O ministro (da Economia) Fernando Haddad e o presidente Lula sabem da importância dos pequenos negócios na sustentabilidade mais segura de crescimento econômico duradouro.
Como o Ministério do Desenvolvimento Social pode impulsionar esse segmento?
Boa parte dos mais de 19 milhões de empreendedores hoje na informalidade do país está inserida no Cadastro Único, no Bolsa Família. São pessoas que querem apenas uma oportunidade. Mas precisam ter condições de crescer a renda, ter sustentabilidade e não precisar mais do Bolsa Família. E com parcerias como essa poderemos auxiliar o segmento.
E como a parceria com o Sebrae ocorrerá na prática?
Estamos colocando, nesse primeiro momento, R$ 15,2 milhões para trabalharmos as condições de apoio para cerca de 1 milhão de empreendedores selecionados no público do Cadastro Único, (o que engloba) o Bolsa Família. Isso viabilizará a oferta de qualificação, assistência técnica, condições de crédito. Com isso, criaremos as condições de crescimento da renda. O presidente Lula quer, de um lado, proteger quem mais precisa: os mais pobres. Por isso a transferência de renda como o Bolsa família. Por outro lado, o principal é a redução da pobreza, que vem por meio do emprego e do empreendedorismo, que também gera postos de trabalho.
Fonte: SEBRAE
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