Qualificação profissional eleva o potencial de empregabilidade 

A economia brasileira tem apresentado, desde o início do ano, um crescimento mais forte que o estimado pelo mercado. Como resultado, atualmente a criação de vagas no setor formal, em especial aquelas com carteira assinada também tem crescido, promovendo a recuperação do mercado de trabalho brasileiro. Dados por trimestre da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua apontam que o mercado de trabalho brasileiro continua com resultados positivos, combinando o aumento da população ocupada, a queda da taxa de desocupação e a expansão da massa salarial. 

Em maio de 2023, a população ocupada no Brasil era cerca de 99 milhões de pessoas, o que representa um acréscimo de 0,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados apontam que a população ocupada aumentou pelo quarto mês consecutivo, com uma alta de 0,6% em relação a abril. Em maio, a taxa de desocupação alcançou a marca de 8,2%, 1,0 ponto percentual abaixo do valor registrado no mesmo período de 2022. 

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De acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a maio, o Brasil criou 865.360 empregos formais com carteira assinada no setor privado. Segundo dados da Pnad Contínua, a taxa de formalização do mercado de trabalho chegou a 61,1% no trimestre, encerrado em abril. Esse nível de formalização não é visto desde 2016, no início da série histórica da Pnad Contínua. Exceto pelo período de 2020, quando a taxa de formalização teve um aumento expressivo, em meio às demissões ocorridas durante a pandemia de Covid-19.  

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Neste cenário de recuperação econômica e do crescimento do mercado de trabalho formal, é importante que os candidatos às oportunidades de emprego aumentem o seu potencial de empregabilidade, para que possam ter mais chance de serem bem sucedidos nos melhores processos seletivos. E a capacitação profissional pode ser o diferencial nesta disputa, conforme aponta o mestre em Administração, consultor empresarial e docente do curso de MBA em Gestão Financeira e Controladoria do Senac, José Rios Rodarte.  

Qualificação profissional eleva o potencial de empregabilidade 

“A probabilidade da retomada da oferta de emprego gera esperanças para muitos candidatos. Mas o número de desempregados que disputam uma vaga com carteira assinada cresce consideravelmente. Como a concorrência se acirra, o candidato precisará buscar mais capacitação, seja em cursos técnicos, graduação ou até uma pós-graduação. E o Senac é uma das poucas instituições regulamentadas que oferece cursos para atender a todas as etapas formativas do candidato, desde um estagiário ingressante ou até um gestor experiente, capacitando-o para aumentar o seu sucesso de recolocação profissional”, afirma o docente. 

José Rodarte aponta ainda que habilidades como empreendedorismo, inovação e criatividade são importantes para quem busca uma recolocação profissional. “Vivenciamos grandes transformações no mundo, principalmente pelas ofertas de soluções disruptivas. Diferente do que muitos imaginam, essas soluções não são oferecidas somente por grandes empresas ou corporações. Pelo contrário, muitas vezes surgem de pequenas startups ou pequenos negócios, que revolucionam a forma como fazemos as coisas. Elas surgem de pessoas com grandes ideias. Já a criatividade e a inovação, acompanhadas de uma boa dose de empreendedorismo, são insumos muito valorizados, fazendo parte dos critérios e algoritmos de seleção”, salienta.   

Para o especialista, cursos de MBA podem ser diferenciais para quem busca emprego formal e crescimento na carreira“É importante destacar que o curso de MBA precisa alinhar-se diretamente ao tipo da demanda do mercado de trabalho, que sempre sinaliza sobre as vagas disponibilizadas. Além disso, um curso de MBA possibilita a ampliação da rede de contatos, que é um dos principais fatores de sucesso na recolocação profissional atualmente”.   

O docente enfatiza, contudo, que não é suficiente estudar por estudar e que conhecimento demais não é garantia de sucesso. “Um bom aconselhamento para a escolha do curso e uma dedicação total como aluno são aspectos que aproximam o candidato à vaga. O Senac é diferente, pode se dizer que é uma instituição muito próxima aos seus alunos, pois é representada por um time de professores que vai além dos quadros e pinceis, são mentores e amigos, o que proporciona mais assertividade na formação estudantil”.  

Crescimento do emprego formal no comércio 

Segmentando para as vagas geradas pelos pequenos negócios, de janeiro a maio, os setores que mais contribuíram foram o ramo de serviços (339.127 vagas), construção (123.937), indústria de transformação (64.754) e comércio (34.127). Neste cenário, José Rodarte indica como o aumento do emprego formal impacta o segmento de comércio, bens e serviços. “O impacto é direto. Quando se fala em aumento do emprego, são pessoas e famílias com uma nova renda, ou seja, com mais dinheiro no bolso para gastar. Esses gastos ocorrem no setor de comércio ou serviços, que normalmente atendem o consumidor final. No entanto, a indústria também é impactada, pois precisa produzir mais. Consequentemente, o segmento também vai contratar novos funcionários. A geração de empregos é o combustível necessário para movimentar as engrenagens da economia, mesmo que o ritmo ainda seja lento.” 

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Fonte: Jornal Contábil
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