Quando é a hora de vender um ativo financeiro?

Uma das principais perguntas dos investidores é quando vender um ativo financeiro? Por isso, é importante falar um pouco sobre esse assunto. 

Alguns investidores, sobretudo os iniciantes, têm uma ideia equivocada sobre a estratégia buy and hold, acreditando que se trata de comprar um ativo e esquecê-lo na carteira, o que não é verdade. 

Na realidade, consiste em adquirir ativos de qualidade e “segurá-los” a longo prazo, de forma a se beneficiar com os rendimentos e as valorizações que os papéis poderão apresentar no futuro.

Com essa estratégia, os investidores minimizam os custos com corretagens e emolumentos, além de evitarem vender seus ativos em crises, quando normalmente a cotação das ações estão em baixa.

No entanto, às vezes surgem situações que podem fazer o investidor ter que tomar a decisão de venda. 

Confira alguns exemplos que ilustram bem o assunto: o primeiro, e um dos mais importantes, acontece quando há perda da vantagem competitiva de longo prazo da empresa investida.

Isso ocorre periodicamente, como foram os casos de jornais e de estações de televisão. 

Ambos costumavam ser negócios fantásticos até o surgimento da internet, que mudou o paradigma da audiência.

Ao buscar tipos de empresas para investir a longo prazo, certamente o que ninguém deseja é adquirir companhias com vantagens competitivas questionáveis.

Um segundo exemplo está relacionado com a alocação de capital. Como sabemos, o capital é finito, motivo pelo qual as empresas devem competir pelo dinheiro de seus consumidores. 

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Assim, ao encontrar empresas excepcionais negociadas a um preço melhor, o que às vezes acontece, optamos por vender ativos para alocar o capital de maneira mais adequada. 

Há algum tempo, foi recomendado a venda de uma empresa varejista justamente por esse motivo.

A ação tinha se valorizado muito em pouco tempo, diminuindo sua margem de segurança, enquanto outras empresas estavam com preços melhores e com qualidades semelhantes. 

Por fim, o último exemplo acontece quando a cotação da empresa perde a racionalidade e fica num valor extremamente elevado.

Nesse caso, a cotação da companhia excede muito as realidades econômicas de longo prazo. 

Com o tempo, o mercado acabará trazendo a cotação de volta a um patamar realista. 

Infelizmente, alguns investidores não observam esses métodos, vendendo seus ativos porque seu preço subiu ou porque acreditam que ele irá cair, o que não é uma boa maneira de investir. 

Outro problema também é vender na crise, quando as cotações estão mínimas.

O ideal é manter uma reserva de emergência que possa ser utilizada nesses períodos. 

Artigo produzido pela Suno

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Fonte: Jornal Contábil
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