Mais uma boa notícia para os pequenos negócios. O valor da cesta básica de alimentos diminuiu em 15 capitais do país no mês de maio em comparação a abril. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

Isso significa mais dinheiro na mão das famílias e, segundo avaliação do Sebrae, esse movimento pode fortalecer o comércio local e, consequentemente, os pequenos empreendedores, com um possível aumento na demanda por seus produtos e serviços.

Quando o consumidor tem mais recursos disponíveis, é natural que ele aproveite para frequentar lojas, salões, restaurantes e bares, movimentando o comércio de bairro e contribuindo para a geração de emprego e renda. Para os mercados, a redução no preço dos alimentos básicos pode incentivar a compra de outros itens, ampliando as vendas.

Giovanni Beviláqua, coordenador de Acesso a Crédito e Investimentos do Sebrae.

As maiores quedas foram registradas em Recife (-2,56%), em Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). “Onde a redução foi mais significativa, os consumidores terão um pouco mais de fôlego no orçamento. Isso significa que, com o custo dos alimentos essenciais menor, as pessoas podem direcionar parte do dinheiro que antes era reservado para a alimentação para outras despesas”, reforça o coordenador.

Na comparação com o mesmo período de 2024, a cesta básica de maio teve alta em 16 das 17 capitais pesquisadas – Em Natal, a alta foi de 0,77% e de 8,43%, em Vitória. De acordo com a pesquisa do Dieese, entre janeiro e maio, o custo dos produtos aumentou em todas as capitais pesquisadas, com taxas que oscilaram entre 2,48%, em Campo Grande, e 9,09%, em Belém.

Por isso, Giovanni Beviláqua prega cautela diante do cenário. “Apesar da queda em maio, o custo da cesta básica ainda está alto no acumulado do ano em muitas capitais, e a inflação geral da economia brasileira continua sendo um desafio. O crescimento econômico do país é moderado e os custos para os pequenos negócios, como energia e transporte, ainda pressionam as margens de lucro”, apontou.

Fonte: SEBRAE
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