Adoção de agentes de IA exige colaboração entre tecnologia e recursos humanos para garantir eficiência e alinhamento cultural.

A ascensão dos agentes de inteligência artificial (IA) está transformando a forma como empresas gerenciam operações, interagem com colaboradores e aprimoram a experiência do usuário. Mas diante desse avanço, surge um questionamento estratégico: quem lidera essa implementação – o setor de tecnologia ou o RH?

Se antes a adoção de novas tecnologias era uma atribuição exclusiva do time de TI, a introdução de agentes de IA traz um novo desafio. “Essas soluções não são apenas ferramentas operacionais, mas também agentes que interagem diretamente com pessoas, exigindo uma integração que vá além do aspecto técnico e contemple a experiência e a cultura organizacional, garantindo que a interação seja eficiente e humanizada”, explica Fabio Tiepolo, CEO da PsycoA.

O RH, enquanto responsável pela gestão de talentos e cultura organizacional, tem um papel fundamental na implementação dos agentes de IA. Na prática, eles podem atuar no onboarding de novos funcionários, oferecendo suporte em tempo real, enviando tutoriais e agendando reuniões introdutórias. Eles também podem auxiliar em treinamentos contínuos, respondendo dúvidas e reforçando conteúdos. Outra aplicação está na automatização de processos internos, como a resposta a perguntas frequentes sobre benefícios e folha de pagamento.

Já a área de tecnologia tem a responsabilidade de garantir que esses agentes sejam seguros, escaláveis e compatíveis com os sistemas internos. A integração com plataformas como ERPs e CRMs permite que os agentes atualizem informações automaticamente e otimizem fluxos operacionais sem interrupções. Além disso, o TI assegura conformidade com leis de proteção de dados, como a LGPD, protegendo informações sensíveis.

Para que a implementação de IA seja eficiente, especialistas apontam que a solução está na colaboração entre setores. “Nenhuma área pode liderar essa transformação sozinha. A criação de comitês que envolvam RH, TI e outras áreas estratégicas é fundamental para alinhar objetivos, estabelecer métricas e garantir um processo contínuo de otimização”, destaca Tiepolo.

Além disso, contar com parceiros especializados pode acelerar a adoção e evitar erros comuns na integração dessas ferramentas.

“O futuro da inteligência artificial nas empresas não está em delegar a responsabilidade para um único setor, mas em construir pontes entre tecnologia e recursos humanos para potencializar resultados e melhorar a experiência organizacional como um todo”, complementa Fabio Tiepolo.

por P+G 

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Fonte: PORTAL CONTNEWS
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