O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) trabalha para pulverizar a inovação em todo o país. De acordo com o coordenador-geral de Ambientes Inovadores e Empreendedorismo do MCTI, José Silvério, a pasta tem voltado aportes de investimentos para “descentralizar a inovação no Brasil”. A declaração foi dada durante a abertura do Eli Summit, encontro de imersão entre ecossistemas locais de inovação do Brasil e internacionais, que teve início nesta quarta-feira (8), em Recife (PE).
O evento, com programação até sexta-feira (10), é uma iniciativa do Sebrae Pernambuco, em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). Na ocasião, Sebrae e Anprotec assinaram um acordo de cooperação para capacitação e investimentos em micro e pequenas empresas voltadas à inovação.
Para o diretor-técnico do Sebrae Nacional, Bruno Quick, tratar de inovação é tratar do futuro do país. “O Sebrae investe em duas grandes frentes, que são a inovação e a educação empreendedora. Com essas duas vertentes é possível transformar realidades de empresas, cidades, regiões e do país. Estamos aqui para discutir melhores políticas públicas que impactam as empresas que já existem e as que irão nascer”, afirmou Quick, ao lembrar que o Brasil tem uma diversidade muito grande de oportunidades, levando em consideração seu território nacional.
“Queremos democratizar a inovação. Esse ativo não pode ser uma mancha aqui ou ali no Brasil. O Sebrae tem o compromisso de disseminar a inovação em todas as suas possibilidades. Nós capacitamos e oferecemos ferramentas de transformação social através do empreendedorismo”, complementou o diretor.
O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, Fernando Jucá, destacou o apoio do governo estadual para iniciativas como o Eli Summit. Segundo ele, a pauta inovação deve ser uma temática permanente, contando com a atuação de todos os atores dos ecossistemas locais. “Aqui, no estado, reunimos Academia, associações, empresas e governo em torno de causas aderentes ao setor econômico da região. A inovação precisa ser trabalhada nas pontas, na educação. Temos projetos como o Locus da Inovação, que formam verdadeiras redes de desenvolvimento”, disse.
Mais competitividade
Para o presidente da Anprotec e superintendente do Sebrae Pernambuco, Francisco Saboya, investir em inovação é sinônimo de aumentar a competitividade das empresas e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida das pessoas. “Os resultados de encontros como o Eli Summit são capazes de transformar a realidade da nossa população”, observou. “Quando reunimos ecossistemas locais de inovação, extraímos uma força muito grande na medida em que estruturamos ambientes melhores para fazer negócios. Daqui podem sair novas ideias de negócios, investimentos, políticas públicas inovadoras, novas pesquisas e tantas outras possibilidades”, exemplificou.
O impacto econômico das micro e pequenas empresas foi ressaltado pelo diretor superintendente do Sebrae Paraná, Júlio Agostini. “Sem dúvidas, o que será discutido no Eli Summit vai reverberar por todo o país. Aqui, oferecemos à micro e pequena empresa um papel de destaque na transformação e no desenvolvimento da sociedade, reconhecemos sua força para a economia e criamos condições para que elas atinjam sua melhor performance”, afirmou.
O evento
O Eli Summit é um encontro inédito entre ecossistemas locais de inovação. A iniciativa faz parte de abordagem do Programa Brasil + Inovador, que aporta nos municípios brasileiros por meio de ecossistemas locais de inovação (ELI). Entre os mais de 350 participantes, há representantes de empresas de tecnologia, universidades, centros de ensino e pesquisa, aceleradoras, incubadoras, investidores, governos, agências de fomento e outros que integram o ecossistema. Para acessar a programação completa clique aqui.
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Fonte: SEBRAE
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