A Raízen através de uma nota vem a público explicar o motivo de não ter pago os R$ 25 milhões que uma construtora alega que ela está devendo. A empresa de Piracicaba (SP) informou que a credora emitiu boletos, mas não teria comprovado que efetuou o trabalho. Por isso, processou a construtora Ecman por ter emitido títulos sem documentos que comprovem que o serviço foi realizado.
No dia 12 de janeiro, a piracicabana, não tinha ainda conseguido um acordo, por isso, processou a construtora e fez um pedido judicial a sustação dos “boletos” no valor de R$ 25 milhões. E que a construtora Ecman fosse impedida de protestar títulos relacionados aos contratos firmados entre as duas empresas.
Por sua vez, a Ecman não recebeu bem esse pedido feito à justiça e enviou em nota ao jornal “Valor Econômico”, do Grupo Globo, que pediria a falência da Raízen.
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Pedido de falência
De acordo com nota divulgada por Carlos Alberto Bezerra de Moura (diretor financeiro e de relações com investidores da Raízen), a companhia ainda não havia sido notificada judicialmente sobre o pedido de falência.
“A companhia entende que o requerimento de falência é manifestadamente improcedente e esclarece que o montante dos valores em discussão não tem impacto material em seus negócios, considerando a situação patrimonial da Raízen Energia”, disse.
O lado da construtora
Ao ser questionada do motivo do pedido de falência, a Ecman informou que todos os títulos em questão representam serviços prestados, e que estão amparados em documentação técnica e contábil. A construtora também alega que o pedido de falência foi feito porque a sucroenergética teria se negado a reconhecer e pagar pelos serviços prestados.
“A Construtora Ecman seguiu estritamente os preceitos legais e éticos na condução de todas as tratativas a respeito”, disse a companhia. A nota também destaca que os documentos serão periciados no processo.
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A Raízen é uma das maiores fabricantes de etanol e exportadora individual de açúcar de cana
A Raízen é a maior fabricante de etanol de cana-de-açúcar do Brasil e maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional, suas atividades abrangem todas as diferentes etapas de produção, como:
- cultivo da cana-de-açúcar;
- fabricação de açúcar e etanol;
- cogeração de energia;
- logística;
- transporte, distribuição, exportação e varejo de combustíveis por meio dos postos de serviço e lojas de conveniência que atuam sob a marca Shell, no Brasil, na Argentina e no Paraguai.
A empresa de Piracicaba (SP) se tornou a maior exportadora individual de açúcar no mercado internacional, com produção anual de cerca de 59,7 milhões de toneladas de cana moída. A Raízen também produz todos os tipos de açúcares do mercado. Desde açúcares líquidos, refinados e cristalinos até orgânicos e o VHP (Very High Polarization), açúcar destinado à exportação.
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Fonte: Jornal Contábil
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