Neste dia 24 de fevereiro, o mundo acordou em choque, a Rússia cumpria sua promessa ao invadir a Ucrânia no tom ameaçador de Vladimir Putin, que avisava as nações que “quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes vistas na história!”
Ele quer que o mundo acredite que a culpada pela ação é a Ucrânia, dizendo que o país é o único responsável por sua decisão em invadir o território. Putin ainda disse “a verdade está do nosso lado; os objetivos serão atingidos”.
Do outro lado, os EUA anunciam 5 novas medidas contra bancos e elites russos. Joe Biden, ao se pronunciar pela primeira vez após a invasão da Ucrânia, disse que haverá bloqueios aos ativos de quatro instituições financeiras russas, que detém, juntas, cerca de US$ 1 trilhão em ativos.
“Estamos bloqueando mais quatro grandes bancos. Isso significa que todos os ativos que eles têm nos EUA serão congelados. Putin é o agressor, ele escolheu a guerra e agora seu país vai pagar as consequências. Será muito caro economicamente, estrategicamente e se tornará um pária internacional”, disse o presidente americano.
Segundo o portal UOL divulgou, as medidas anunciadas por Biden contra a Rússia são:
Limite à capacidade da Rússia de fazer negócios em dólares, libras, euros e ienes;
Bloquear as empresas estatais da Rússia dos mercados de dívida;
Cortar o maior banco da Rússia do sistema financeiro dos EUA;
Bloquear metade das importações de alta tecnologia da Rússia; Congelar ativos da Rússia nos EUA.
A Reação da Europa
O Twitter foi invadido pelas reações dos países europeus que não apoiam a atitude de Putin.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanches prestou solidariedade a Ucrânia
“O Governo de Espanha condena a agressão da Rússia contra a Ucrânia e manifesta a sua solidariedade com o Governo ucraniano e o seu povo”. O primeiro-ministro afirmou que o país está em contato com aliados da UE (União Européia) para coordenar uma resposta.
O premier do Reino Unido, Boris Johnson, disse que o que está acontecendo é uma catástrofe. “Esta é uma catástrofe para o nosso continente”. Também num discurso à população, na manhã desta quinta-feira (24), disse que os aliados vão responder de forma decisiva às atitudes tomadas pelo presidente da Rússia.
“O presidente Putin escolheu um caminho de derramamento de sangue e destruição. O Reino Unido e nossos aliados responderão de forma decisiva”.
O chanceler alemão, Olaf Scholz foi para as redes sociais para dizer que nada justificava o que está acontecendo com a Ucrânia. Ele definiu o ataque como uma “violação flagrante do direito internacional” e que “nada pode justificá-lo”. Uma ação será coordenada junto à Otan e à UE. “Este é um dia terrível para a Ucrânia e um dia sombrio para a Europa”.
Uma das razões que reacendeu as tensões, desta vez, foi a crescente aproximação da Ucrânia com o Ocidente. Seja pelo interesse do governo local em entrar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) ou mesmo na União Europeia.
De acordo com a CNN, há 57 pessoas que morreram e 169 pessoas que foram feridas – incluindo feridos de combate e não-combatentes – na sequência de ataques das forças russas, disse nesta quinta-feira (24) o ministro da Saúde da Ucrânia, Viktor Lyashko.
A incerteza é grande, ninguém sabe o que vai acontecer daqui para frente. O medo de uma terceira guerra voltou a atingir a humanidade.
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Fonte: Jornal Contábil
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