Ser protagonista da sua própria carreira profissional significa investir em você mesmo e ser responsável pelo seu crescimento sem depender da empresa onde trabalha ou do seu líder. Segundo a palestrante e consultora Camila Honorati, é ter autoconfiança para saber o que quer e tomar as decisões certas para a evolução da carreira. Camila é pós-graduada em Gestão Empresarial e em Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas e especialista em Perfis Comportamentais e Competências Comportamentais.
A trajetória de um profissional, segundo Camila, é formada por ciclos que remetem a novas oportunidades de desenvolvimento. “Não existe um período determinado para cada ciclo. Cada um deles pode durar 2, 5 ou 10 anos ou até a pessoa se aposentar. Isso irá depender de cada indivíduo e do quanto aquele projeto ainda gera motivação e sentido”, explica. Pensando nisso, podemos afirmar que um profissional está no seu melhor ciclo quando seu trabalho está agregando valor tanto para a sua carreira como para a organização para a qual ele trabalha.
No século passado, era comum as empresas traçarem o chamado “plano de carreira” para seus colaboradores. Nele, o crescimento linear fazia parte das trajetórias profissionais. Hoje, devido a várias mudanças econômicas, a instabilidade fez com que os ciclos ficassem mais incertos e o controle da própria carreira ganhasse força. Os profissionais entenderam que não podem mais esperar pelas soluções propostas pela empresa ou pelo líder e passaram a se preocupar com seu próprio planejamento de carreira.
É claro que as oportunidades de crescimento na empresa e os diálogos abertos entre líder e liderado sobre plano de carreira não devem ser descartados, pois a falta deles gera insatisfação do colaborador e até seu provável desligamento. “E as empresas podem perder grandes talentos também”, alerta Camila.
Quando se encerra um ciclo e como saber que é hora de mudar?
Podemos chamar de fechamento de ciclo quando não faz mais sentido permanecer onde está. O ciclo pode terminar devido a vários motivos e percepções, como:
– falta de perspectiva de crescimento
– perda de interesse e insatisfação pela função ocupada
– saúde mental afetada (estresse, irritação constante ou falta de motivação)
Segundo Camila, em qualquer uma das situações acima, certamente, chegou a hora de tomar uma atitude e reavaliar a trajetória profissional. “Quem assume o controle da sua própria carreira sabe que pode mudar o seu próprio destino”, alerta.
A especialista ressalta algumas competências que podem ser essenciais para ser protagonista da própria carreira:
– comunicação clara e assertiva (bom relacionamento interpessoal, networking e empatia)
– resiliência
– adaptabilidade à mudança
– autoconhecimento
– aprimoramento de habilidades e competências
– ambição (desejo de evoluir na carreira e criar planos, estratégias e ações para atingir metas e objetivos profissionais)
– ações para “fazer acontecer”
Além disso, Camila ressalta que para ter controle sob a carreira é necessário realizar avaliações periódicas que possibilitam conhecer melhor suas fortalezas, potencialidades, oportunidades e melhorias, além de identificar seu perfil profissional e definir metas e objetivos. “O autoconhecimento é o primeiro passo para o desenvolvimento, seja ele pessoal ou profissional”, finaliza Camila.
Por Camila Honorati, pós-graduada em Gestão Empresarial pela FGV e em Psicologia Organizacional e Gestão de Pessoas pela PUCRS.
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Fonte: Jornal Contábil
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