Imagem por @gustavomellossa / freepik

O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (26), a MP (Medida Provisória) que fixou o valor do salário mínimo em R$ 1.212 desde 1° de janeiro de 2022. Agora a MP segue para promulgação pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na verdade, o aumento não significou um ganho real para os trabalhadores, somente a correção inflacionária, o que recebeu críticas dos senadores.

Em 31 de dezembro de 2021, o governo publicou no Diário Oficial da União a Medida Provisória. No dia 1° de janeiro de 2022, o novo salário mínimo passou a ter o valor de R$ 1.212.

O texto já tinha passado pela Câmara dos Deputados e agora seguirá para a promulgação pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

A relatora da MP, a senadora Soraya Thoronicke (União-RS) não alterou o texto aprovado na Câmara. Ela afrimou que estava cumprindo “uma formalidade” de uma medida que já havia entrado em vigor.

Também mencionou estar “constrangida” em manter em R$ 1.212 o valor do salário mínimo, ressaltando que, em meio aos embates políticos e à polarização ideológica, a economia é o maior problema do país.

De acordo com a Constituição brasileira, o salário mínimo deve manter o poder de compra do trabalhador. Neste caso, o reajuste deve ser igual ou maior que a inflação anual, baseado no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).

Governo prevê novo valor do salário para o ano que vem

O levantamento da inflação é realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísitca). A medição é feita levando em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que chegou agora a 8,1%. Deste modo, o salário mínimo terá um aumento de R$ 98,17, passando de R$ 1.212 para R$ 1.310.

Até abril, a estimativa da equipe econômica era de 6,1%, o que faria o salário ter um aumento de R$ 82,00, subindo para R$ 1.294.

O salário de  R$ 1.310 ainda não é o valor oficial para o ano que vem, é apenas uma estimativa. 

Fonte: Jornal Contábil
Abertura de empresa em São Bernardo do Campo com o escritório de contabilidade em São Bernardo Dinelly. Clique aqui