Programa do BNDES recebe solicitações para financiamentos de até 200 milhões que devem ser repassados para micros e pequenas empresas de cadeias produtivas

O Sebrae tem feito um movimento de mobilização de grandes empresas de diversos setores, como moda, beleza e estética, alimentação, saúde, entre outros, para que participem do Programa Crédito Cadeias Produtivas, operacionalizado com recursos do BNDES. Até o momento, o banco já recebeu pedidos de financiamentos de 17 grandes empresas no valor total de R$ 1,6 bilhão. A iniciativa prevê que esses recursos serão repassados por essas grandes empresas (empresas âncoras) para os pequenos negócios (empresas ancoradas) que integram suas cadeias produtivas, formadas por micro e pequenas empresas fornecedoras, prestadoras de serviços, inclusive clientes pessoas jurídicas ou franqueados.

O Programa Crédito Cadeias Produtivas foi uma proposta que partiu da atuação estratégica do Sebrae, em parceria com o Governo Federal, por meio do Ministério da Economia, para a criação de uma linha de crédito facilitada para os pequenos negócios atingidos pela pandemia. O prazo inicial previsto para as grandes empresas participarem do programa é até o dia 30 de setembro. Elas podem solicitar o crédito com valores entre R$ 10 milhões e R$ 200 milhões que serão repassados, nas mesmas condições pactuadas com o BNDES, garantindo assim, emprego e renda dos pequenos negócios da cadeia produtiva.

Uma das principais vantagens da linha é que a grande empresa é que contrata o financiamento. Como as grandes empresas muitas vezes têm mais garantias e menor risco de crédito, elas conseguem financiamentos a uma menor taxa de juros e esses juros mais baixos são os mesmos utilizados para repassar os recursos aos pequenos negócios.

Para as grandes empresas, a medida evita a perda de fornecedores e distribuidores, ao manter o fôlego financeiro desses pequenos negócios. Além disso, do valor total financiado, a empresa âncora poderá utilizar até 5% para seu próprio capital de giro.

De acordo com o gerente de Competitividade do Sebrae, César Rissete, o grande diferencial deste programa é a participação de grandes empresas, como empresas âncoras. “Neste caso, quem capta o recurso são as grandes empresas que, devem possuir uma receita operacional bruta anual igual ou acima R$ 300 milhões. Essas grandes empresas geralmente possuem uma taxa de risco de crédito e de inadimplência menor do que um pequeno negócio, o que garante uma taxa de juros final mais baixa. Elas também se responsabilizam pelos riscos e pelas eventuais garantias. Foi uma das formas encontradas para que pequenos negócios tivessem acesso a crédito e a juros baixos”, explicou.

As grandes empresas interessadas nessa linha de crédito podem se habilitar junto ao BNDES, acessando este site. Toda solicitação é feita diretamente pela internet, via atendimento eletrônico.

Por Agência Sebrae de Notícias

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Fonte: Contabilidade na TV
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