O Sebrae Startups firmou um acordo com o Startup Genome, líder mundial em consultoria de políticas públicas para o desenvolvimento de ecossistemas de startups, para aplicar no Brasil uma metodologia de análise comparativa já adotada em mais de 65 países.
A parceria prevê a transferência da metodologia do Startup Genome ao Sebrae, e tem o objetivo de ampliar o uso de dados e referências internacionais na formulação de políticas públicas e estratégias de fomento às startups brasileiras – além de reforçar o movimento da Startup Genome em lançar seu escritório no Brasil, com a missão de impulsionar a visibilidade e o crescimento de ecossistemas emergentes em toda a região.
A metodologia será incorporada à estrutura já existente no Sebrae Startups para análise de ecossistemas e poderá, posteriormente, ser aplicada em todo o país. “Vários ecossistemas brasileiros já mostram robustos e têm capilaridade suficiente para se beneficiar de comparações internacionais”, afirma Paulo Puppin Zandonadi, coordenador nacional do Sebrae Startups. “Não se trata apenas de ganhar mais visibilidade a nível global, mas de receber diagnósticos que permitam refinar políticas públicas e orientar investimentos com base em dados”.
Nosso objetivo com esta ação conjunta é elevar o Brasil e seus ecossistemas no cenário global de inovação.
Naira Bonifácio, Diretora do Startup Genome Latam.
Segundo Puppin, o contrato prevê uma etapa inicial de aplicação conjunta da metodologia em três ecossistemas brasileiros selecionados. O processo de avaliação será conduzido em colaboração com a equipe do Startup Genome, como parte da transferência de tecnologia. A partir daí, o Sebrae será capaz de replicar a metodologia nacionalmente, adaptando-a às realidades locais. Os primeiros resultados já terão visibilidade no próximo relatório global do Startup Genome, com lançamento previsto para esta quinta-feira (12).
Além da análise dos três ecossistemas, o acordo contempla a produção de um estudo sobre startups de bioeconomia na região amazônica, com previsão de conclusão antes da COP 30. A expectativa é que esse levantamento funcione como piloto para futuras avaliações em outros segmentos estratégicos e regiões do país.

Para o Sebrae Startups, a parceria também é parte do esforço de consolidar o Observatório Sebrae Startups como centro de inteligência de dados sobre o setor. “É um movimento que reforça a necessidade de deixar de olhar o ecossistema apenas de dentro para fora: precisamos de comparabilidade, de parâmetros externos e, principalmente, de feedback técnico estruturado”, explica Puppin.
Com presença em todos os estados brasileiros, o Sebrae Startups pretende usar sua capilaridade para promover um diagnóstico mais abrangente do ecossistema do país, integrando dados locais às análises comparativas globais. A longo prazo, a meta é criar um modelo de referência para avaliar o impacto de políticas públicas, estratégias de apoio a startups e programas de incentivo em diferentes contextos regionais.
Fonte: SEBRAE
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