Previsto para início no dia 2 de maio e como consequência a greve de quase três meses dos servidores do Banco Central (BC), a segunda fase do programa de resgate de dinheiro “esquecido” em bancos segue indefinida.
A primeira fase da consulta do dinheiro “esquecido” iniciou em fevereiro e havia se encerrado em abril, onde, cerca de 30 milhões de pessoas (físicas e jurídicas) puderam reaver R$ 3,9 bilhões que a grande maioria nem sabia que tinha parado nos bancos.
Segunda etapa segue sem data definida
A segunda etapa promete disponibilizar cerca de R$ 4,1 bilhões. A demora na liberação está relacionada à inclusão de novas outras situações que não estavam presentes na primeira fase em que os brasileiros podem ter dinheiro “esquecido” nos bancos.
Contudo, esse processo acabou sendo adiado devido à greve dos servidores do Banco Central que se iniciou no dia 1º de abril sendo encerrada apenas no último dia 5 deste mês.
No entanto, mesmo com o recente retorno dos servidores ainda não há uma previsão de quando o Sistema de Valores a Receber deve retornar. Contudo, o BC informou que a nova data será comunicada com antecedência.
O que esperar da segunda fase do SVR?
A segunda fase do programa do Banco Central trará novidades importantes para o funcionamento do resgate dos valores.
Diferente da primeira fase onde o cidadão primeiro consultava se tinha algum valor esquecido, recebia uma outra data para consultar os valores e só após essa consulta era possível solicitar o resgate.
Nessa nova fase do programa, na primeira consulta já será possível consultar se possível valores esquecidos, conferir o valor e realizar o resgate do saldo.
Por fim, teremos mais sete outras opções de resgate do dinheiro, sendo elas:
- Tarifas cobradas indevidamente, previstas ou não em Termo do BC;
- Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente, também não previstas;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários encerradas com saldo;
- Entidades em liquidação extrajudicial;
- FGC (Fundo Garantidor de Créditos);
- FGCoop (Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito).
Fonte: Jornal Contábil
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