O novo cálculo, que o Serasa chama de Score 2.0, passa a valorizar muito mais os bons hábitos de pagamentos do que o histórico de dívidas de cada CPF. O score continua sendo de zero a mil, sendo que quem alcança score mais perto de mil é considerado melhor pagador e tem melhores chances na hora de conseguir bom crédito, com juros mais atrativos.
“Com mais informações somos mais precisos e coerentes. Nos testes que fizemos, notamos que mais pessoas melhoraram o score do que perderam na mudança do Score 1.0 para o Score 2.0. Mesmo com algumas dívidas historicamente, as pessoas tiveram melhor nota no crédito“, diz.
O que muda é o peso de cada componente usado para medir o risco. Com o advento do Cadastro Positivo, o birô de crédito passou a ter mais informações de comportamento de pagamento das pessoas físicas, explica Lucas Lopes, diretor de produto do Serasa. Além disso, também será agregada a base de dados do SPC Brasil para formar a nota de crédito.
Por enquanto, o novo cálculo só estará disponível pelo aplicativo. No site, você ainda verá a nota antiga. Provavelmente, o seu score estará diferente nas duas plataformas. Mas isso deve ser normalizado nas próximas semanas, quando será possível fazer a consulta com base no novo modelo também pelo site.
As empresas que consultarem seu CPF, como bancos e seguradores, já veem os resultados com base no Score 2.0, desde o dia 26 de maio. Outra mudança, segundo o Serasa, é que pessoas com notas acima de 701 já serão classificados como “muito bons” pagadores. Antes, para atingir essa categoria, era precisa ter score acima de 800.
Classificação de risco de tomador de crédito
Faixa de score | Score antigo | Score novo |
Muito bom | 800-1000 | 701-1000 |
Bom | 600-800 | 501-700 |
Regular | 400-600 | 301-500 |
Baixo | 0-400 | 0-300 |
Fonte: Serasa
A avaliação do score leva em consideração os registros dos últimos 15 anos de um CPF. Antes, no entanto, uma dívida não paga podia prejudicar por diversos anos uma pessoa, fazendo com que ela fosse considerada um tomador de crédito de risco.
Quando a empresa vê um score baixo tende a oferecer condições menos interessantes de contrato, como juros mais altos em um empréstimo, por exemplo.
Agora, com a mudança, mesmo que alguém tenha tido um mau momento no passado, os pagamentos que foram feitos em dia ao longo dos anos terão uma importância maior na hora de compor o score.
O Serasa lembra que não há maneiras milagrosas e instantâneas de subir muitos pontos no seu score e alerta que existem muitos golpes pela internet que prometem o que não podem cumprir.
Com Redação Jornal Contábil e valorinveste
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Fonte: Jornal Contábil
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