A proposta do governo federal de aumento salarial de 9% e acréscimo de R$ 200 no auxílio-alimentação, que passará de R$ 458 para R$ 658, foi aceita nesta sexta-feira (17), pelos representantes dos servidores públicos do Executivo federal.
De acordo com a proposta, o aumento passa a valer a partir de 1º de maio, e o pagamento com o novo valor será liberado em junho. Serão beneficiados servidores ativos, aposentados e pensionistas regidos pela Lei 8.112/90.
Em reunião realizada com a categoria, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) ratificou a aprovação da proposta, que foi aceita nesta quinta-feira (16) por mais da metade das assembleias das entidades filiadas à confederação.
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) também aprovou a proposta do governo federal, na quarta-feira (15). Marcus Firme, presidente da Fenapef, disse que todos os sindicatos filiados à entidade manifestaram-se favoravelmente.
“Não é o ideal, precisamos urgentemente de uma real reestruturação salarial, mas continuaremos a defender a nossa proposta”, afirmou.
Banco Central
Na terça-feira (14), foi realizada a assembleia do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (BC). Eles também concordaram com a proposta feita pelo governo.
A entidade afirmou que o aumento vai recompor as perdas inflacionárias dos últimos anos e, com o aumento da contribuição do BC, trará impactos positivos para o plano da saúde da categoria.
No entanto, para isso acontecer, o governo precisará enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para alterar o Orçamento da União. Ainda não há previsão para o envio da proposta.
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Fonte: Jornal Contábil
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