Com a chegada da pandemia do novo coronavírus ao Brasil, todos os setores da economia foram atingidos e, em casos como o da área logística, foi preciso se adequar ao aumento de demanda e acelerar o modo como os processos ocorrem.
Isso porque o comportamento dos consumidores brasileiros mudou durante o isolamento social, e a preferência por compras online cresceu enquanto os comércios estavam fechados.
Essa mudança foi responsável pela alta de 98,74% nas vendas das lojas virtuais brasileiras registrada em abril em comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com o índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria com o Movimento Compre & Confie. Na análise, o faturamento cresceu 81,64% em relação ao mês de abril do ano passado.
Enquanto isso, o setor logístico precisou – e segue tentando atender o aumento de demanda – contornar algumas das restrições de circulação de pessoas e passageiros para conseguir transportar as encomendas dos consumidores finais e de materiais hospitalares, que precisam de cuidados maiores em seu manuseio.
O período pode ter acelerado também a adequação da área ao uso de outras tecnologias em suas operações. Em uma análise feita pelo Gartner, pelo menos metade das maiores empresas globais usará Inteligência Artificial (IA), análise de dados e Internet das Coisas (IoT) em seus processos até 2023.
Assim sendo, o uso de um sistema de ERP pode facilitar os processos do setor, já que com ele será possível integrar todos as etapas necessárias para a finalização do trabalho, como armazenamento, distribuição, entregas e foco na experiência do cliente.
Neste cenário, o sistema deve ser atualizado para conseguir se adaptar às mudanças que estão ocorrendo e para atender demandas específicas do setor logístico.
Deste modo, ao digitalizar os processos orientados pelo ERP, os gestores podem comandar o software de forma mais ágil, fazendo com que os distribuidores sejam mais eficientes e deixem o cliente mais satisfeito.
Assim, com o processo baseado em nuvem, é possível usar ferramentas como IA e machine learning para possibilitar avaliações personalizadas ao entregador – temperatura que o objeto deve ser mantido, condições climáticas do dia, horário de preferência do cliente e possíveis alternativas de entrega – e melhorar a relação entre centro de distribuição, trabalhador e cliente.
O uso de softwares também impacta diretamente na rapidez dos processos realizados, como vendas, serviços, gerenciamento de estoque e armazenamento.
Isso porque o processo segue operando sem a necessidade de recursos manuais, que são propensos a alguns erros, como o gerenciamento dos caminhões ou o agrupamento e a separação de materiais.
Com isso, os funcionários seriam remanejados para as tarefas alinhadas ao sistema e de maior necessidade humana.
Por Blog do Bling
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Fonte: Jornal Contábil
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