O paradoxo do varejo é aquele quando, em um ambiente totalmente digitalizado, o consumidor exige uma atenção personalizada, estando sempre em busca de experiências de compra mais reais, emocionais e exclusivas. Nesse contexto, a loja física torna-se o espaço perfeito para atender às novas necessidades, permitindo um processo de compra mais autêntico e único. O varejista, conhecendo essa realidade, se vê desafiado e coloca a prova sua própria criatividade para tentar reinventar e continuar captando a atenção dos clientes. Esse esforço parece estar surtindo resultado, já que, segundo um estudo, as vendas do setor varejista no Brasil crescerão 6%*.
Ainda que as vendas pelo e-commerce continuem crescendo, as lojas físicas continuam sustentando um espaço extremamente importante para as marcas e precisam estar ligadas nas novas tendências para se adaptar aos novos tempos.
No cenário de loja atual, o consumidor busca um tratamento humano e direto. Pensando nisso, a tecnologia instore é uma grande aliada na hora de valorizar a experiência do consumidor. Lojas inteligentes e intuitivas nasceram para consumidores omnichannel ou Smart Shoppers – como são chamados pelo Tiendeo.com.br –, que estão cada vez mais exigentes (lojas sem caixas, com realidade aumentada, etc.). Uma referência internacional no assunto é a Amazon Go, cujas prateleiras inteligentes deram lugar a uma nova abordagem em que o consumidor entra livremente no estabelecimento e leva o produto que quer (sem caixas) cobrando tudo em seu cartão de crédito.
O tradicional modelo de loja deu uma virada de 360º e agora já é possível encontrar: lojas dispostas a proporcionar experiências únicas para o consumidor final (flagship stores), modelos de lojas temporárias, muitas vezes com um contexto original e excêntrico (lojas pop-up), outras itinerantes, e até lojas dentro das lojas – ainda que redundantes (shop-in-shop). Existem também as lojas que optam em se converter em pontos de coleta e, assim, oferecer o máximo de praticidade e prazos de entrega atraentes na gestão de pedidos de comércio eletrônico (e-commerce).
A última tendência no mundo são as chamadas small shops, pequenas lojas localizadas no centro das grandes cidades. Um bom exemplo de small shop está na estratégia da IKEA, que tem investido em pequenas lojas em áreas centrais das grandes cidades da Europa com o objetivo de melhorar sua relação com o cliente. Quando você pensa em IKEA, você automaticamente se transporta para infinitos corredores dentro de grandes armazéns industriais localizados nos arredores das cidades. Mas agora a marca está apostando em um novo conceito comercial global, totalmente estratégico, buscando diversificar seus tipos de lojas e ser capaz de chegar no consumidor urbano de maneira fácil, melhorando a experiência da marca.
A América Latina não está muito atrás dessa tendência. Marcas de beleza renomadas, como a Estée Lauder e a Loewe, são bons exemplos disso, já que foram empresas que começaram, há alguns anos, a abrir as chamadas “lojas independentes”.
A ideia de criar esses novos modelos de lojas é para poder se aproximar mais do consumidor urbano, melhorando sua experiência com a marca e, para isso, a proximidade torna-se algo valioso. As necessidades dos consumidores mudam e as lojas se reinventam para continuar surpreendendo.
Independente do novo modelo escolhido, estamos diante de um consumidor hiperconectado cada vez mais insaciável e altamente informado, que pode estar mais disperso ou menos disposto a se movimentar. Então se o consumidor não for até a loja, a loja vai até o consumidor.
*Fonte: Estudo do JP Morgan, artigo Expansión
SOBRE TIENDEO
O Tiendeo.com.br, uma empresa líder em soluções drive-to-store para o setor de varejo, conta no Brasil com mais de 5 milhões de usuários únicos. O Tiendeo também está presente em mais de 40 países onde possui mais de 45 milhões de usuários únicos mensais e 65 milhões de visitas.
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Fonte: Jornal Contábil
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