Quem participou do Rio Innovation Week, entre os dias 8 e 11 de novembro, no Pier Mauá na capital fluminense, teve a oportunidade de conferir as principais soluções tecnológicas e inovadoras desenvolvidas no país. Uma delas é a startup Flying to the Sun, nascida a partir de uma spin-off da Ergon Projetos, empresa consolidada no mercado de arquitetura e planejamento. Calcula-se que 125 mil pessoas circularam nos quatro dias do evento, trocando experiências, fazendo negócios e, sobretudo, debatendo novas formas de se conectar.
Com produtos inteligentes, conectáveis e sustentáveis, a startup marcou presença na RIW 2022, com apoio do Sebrae Nacional. As pessoas no evento tiveram a chance de conhecer a árvore e a espreguiçadeira solares, chamadas de ‘smart stations’ e ‘solar chaise longue’, onde puderam descansar e conectar o wi-fi, carregar o celular ou outro dispositivos; além de encomendar uma água gelada para a Cedae, companhia de abastecimento de água do Rio de Janeiro, que fez parceria para atender por meio do assistente virtual disponível pelo QR CODE.
“Nossa participação no RIW se tornará um case de negócio e queremos participar cada vez mais de eventos como esse, pois nosso ponto chave é a conscientização”, explicou a CEO da Flying to the Sun, Venétia Santos. Segundo ela, a startup se prepara para alavancar os negócios e gerar empregos tanto na indústria e no serviço como no artesanato, pois os produtos são feitos com material reciclável. “Toda empresa consolidada deve abrir uma spin-off com um braço inovador para contribuir socialmente, ambientalmente e gerar empregos”, defende a CEO.
Com apoio do Sebrae, a startup também já participou de eventos internacionais na França e Alemanha. Com a árvore solar, a empresa ganhou o prêmio JEC Awards Innovation 2019, na categoria energia renovável, quando foi selecionada como um dos 450 melhores projetos colaborativos sustentáveis no mundo, em cerimônia na Coreia do Sul. “A criação da Flying to the Sun é mais que um propósito. É uma obrigação. Acreditamos que resolver problemas de conexão, utilizando energia social, mantendo a comunicação e a cooperação entre as pessoas é um dos trunfos para enfrentar os grandes problemas da humanidade. Esse impacto precisa ser social e ambiental”, declarou.
A startup também aposta na sustentabilidade ao produzir bolsas capazes de captar energia do sol e, por meio de um data bank, fornecer energia para diversos objetos. Produzido com tecido químico e colado com cola de mandioca, o acessório participou de exposição na França e também atraiu a atenção em exposição no Museu do Amanhã. A empresa produz ainda outros produtos adaptáveis para cidades inteligentes, como gazebos solares que fazem a integração com assistentes virtuais de voz, wi-fi, tomadas USB, entre outras tecnologias.
Fonte: SEBRAE
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