Em um momento em que o mundo busca caminhos para mitigar os efeitos da crise climática e acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, o Brasil desponta como protagonista em um segmento essencial: as startups de impacto socioambiental. Segundo dados do Observatório Sebrae Startups, o país já soma pelo menos 1.270 empresas com esse perfil, evidenciando a consolidação de um ecossistema inovador voltado à sustentabilidade – impacto socioambiental é o quinto maior segmento na base Sebrae Startups.
Os dados – baseados nas startups cadastradas ou mapeadas nas iniciativas do Sebrae – revelam um panorama dinâmico e promissor. A maior parte dessas startups atua no modelo B2B (47%) e tem nos serviços seu principal produto (46%). Em termos de maturidade, 36% ainda estão em fase de validação, o que aponta para um pipeline robusto de soluções em desenvolvimento com alto potencial de escala.
Estamos acompanhando a formação de uma nova geração de negócios que nasce com propósito, tecnologia e ambição de impacto. Esse movimento pode contribuir para tornar o Brasil referência global em inovação sustentável.
Philippe Figueiredo, analista do Sebrae Nacional
A leitura é reforçada pelo contexto geopolítico. No próximo mês, o Brasil sediará a COP 30, conferência da ONU sobre mudanças climáticas. A presença crescente de startups que combinam rentabilidade e impacto cria um ambiente fértil para atrair investimentos verdes e posicionar o país como polo de soluções climáticas.
“Com nossa biodiversidade, matriz energética limpa e um ecossistema empreendedor em expansão, temos a oportunidade histórica de liderar a transformação rumo a uma economia mais resiliente e competitiva”, diz Philippe.
O avanço desse ecossistema também reflete a atuação estruturada do Sebrae Startups, plataforma que reúne iniciativas de capacitação, conexão e fortalecimento de empresas em estágio inicial. A capilaridade das ações é um diferencial: o apoio chega a todas as regiões do país, permitindo que soluções inovadoras surjam em contextos diversos — da bioeconomia na Amazônia ao reuso de água no semiárido.
“A inovação de impacto não está restrita aos grandes centros: ela emerge da realidade local, com respostas criativas e escaláveis para os desafios da sociedade”, ressalta Philippe Figueiredo.
Fonte: SEBRAE
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