A distribuidora de energia Light, responsável por atender a maior parte da população carioca, deu início no mês de dezembro, aos trâmites em busca de 270 mil clientes aptos a se beneficiarem de subsídios por conta da empresa.
No entanto, o grupo e pessoas necessárias, não estavam inscritas no programa governamental, Tarifa Social.
Esta estratégia tem sido adotada por outras empresas do mesmo setor, com o objetivo de intensificar após o início da pandemia a procura por consumidores que ainda não optaram pelo programa, seja por falta de conhecimento ou por conta da perda da renda neste período de incertezas.
Um dos principais objetivos desta ação é a de amenizar os riscos de inadimplência ou de ligações clandestinas, os populares ‘gatos’, feitos por clientes que não estão em condições de pagar a efetiva tarifa de energia.
Conforme apurado, a empresa já possui 459 mil clientes inscritos no programa, o qual concede descontos de até 65% na conta de luz.
Desta forma, os consumidores aptos a solicitarem a tarifa social precisam estar cadastrados no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal, além de ter uma renda per capita familiar de até meio salário mínimo.
No início de 2020, havia pouco mais de 10 milhões de clientes por todo o Brasil, os quais foram contemplados, no geral, com subsídios de R$ 2,6 bilhões que foram pagos pela Conta de Consumo Energético (CDE), encargo cobrado na conta de consumidores com renda elevada e empresas.
Já em 2021, a expectativa é para que o subsídio passe de R$ 3,5 bilhões, voltados para 11,3 milhões de famílias.
As quatro distribuidoras gerenciadas pela Neoenergia, cadastraram cerca de 551, especialmente os consumidores de baixa renda, indicando uma alta de 18% na base desse tipo de cliente das distribuidoras da Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo e Mato Grosso do Sul.
No que se refere à Enel, esta teve um aumento de 27% na base de clientes de baixa renda, a qual apresentou um esforço significativo para buscá-los por telefone.
Tal crescimento foi impulsionado pela necessidade de cadastros sociais para que houvesse o recebimento do auxílio emergencial disponibilizado pelo Governo Federal, o qual ampliou a base de cidadãos brasileiros autorizados a receber o benefício, além da isenção liberada na tarifa de baixa renda divulgada pelo Governo no mês de abril do ano passado.
Por Laura Alvarenga
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Fonte: Jornal Contábil
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