Com a pandemia da COVID-19, o mundo está vivendo um novo cenário marcado pelo distanciamento social e, consequentemente, pela proibição de eventos que contenham aglomerações de pessoas.
Diante de tudo isso, será o fim dos cinemas, shows e feiras de negócios, por exemplo? Certamente não, afinal para tudo há uma solução.
Para os dois primeiros, uma das soluções encontradas é o drive in que permite as pessoas se entreterem com filmes e espetáculos de música dentro de seus carros.
Mas, e quanto às feiras? Se depender do empresário Fabio Costa, CEO da Agência Casa Mais, empresa pioneira em realidade virtual (VR) no Brasil, elas também continuarão acontecendo.
O empresário desenvolveu uma plataforma com a tecnologia VR, a REUNI, que permite aos usuários visitarem uma feira online, como se estivessem dentro dela, graças à experiência imersiva da realidade virtual, que vai muito além de um simples encontro online.
“O REUNI permite a criação de uma feira de negócios, dentro de um pavilhão de exposições, que não se restringe apenas ao público que poderia participar presencialmente, como passa a ser disponibilizada ao mundo inteiro”, afirma Costa.
De acordo com o CEO, em conjunto com o cliente, a equipe da plataforma cria os elementos virtuais da feira que são estandes em 3D, contendo itens como informativos, televisores com apresentação da empresa e de seus serviços, entre outros.
Além disso, é possível inserir nos estandes recepcionistas em 3D e hologramas de diretores das empresas, cujos áudios são acionados por aproximação, para receber os visitantes.
“O mesmo sistema de aproximação também pode ser utilizado com elementos como cartazes, totens, banners e outros produtos expostos por hologramas”.
Para deixar a visita ainda mais interessante, Costa ressalta que a plataforma REUNI permite a inserção de diversos outros elementos interativos, como a entrada em ambientes em 360 graus, por meio de vídeos ou fotos.
“Assim, é possível, por exemplo, não somente mostrar algum produto por meio das telas virtuais, mas também levar o visitante até a fábrica onde ele é produzido, dando liberdade para que ele veja as etapas de fabricação”, completa.
E quando se trata de feiras de negócios, também não podem faltar palestras e bate-papos que contribuem para o aprendizado do público.
No ambiente virtual, também é possível tal experiência por meio da criação de portas de entrada para lives.
Além da realidade virtual, ainda é possível utilizar a realidade aumentada que mescla elementos virtuais e reais.
“Usando o seu próprio celular ‘real’, o visitante pode ver uma animação virtual e a magia da realidade aumentada acontecer, mostrando algum tipo de informação ou elemento de forma inovadora.”
Para adentrar todo esse universo, o visitante deve, apenas, acessar um link e fazer um cadastro e, a partir daí, receber as instruções sobre o que encontrará na feira virtual.
Para caminhar pelo pavilhão, ele precisa usar as teclas direcionais do teclado, além de ter a opção de andar num ambiente 360º, vendo tudo ao redor, por meio da tecla TAB.
A fim de que a experiência seja mais interessante ainda, o usuário tem à disposição um botão de menu, que lhe permite alterar a qualidade da imagem do cenário 3D.
E, para quem precisa de uma visita mais rápida, é possível ir para qualquer estande clicando nele em um mapa interativo.
Costa afirma que a feira também pode ser acessada pelo celular, via aplicativos, ou por meio de óculos de Realidade Virtual, que tornam a experiência ainda mais imersiva, já que o visitante consegue “andar” pela feira virtual, olhando ao redor, à medida que mexe a cabeça, como se estivesse num ambiente real.
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Fonte: Jornal Contábil
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