O cartão alimentação, tradicionalmente visto como um benefício de subsistência, está passando por uma transformação significativa: impulsionado pela tecnologia e por uma visão mais ampla de bem-estar no ambiente corporativo, o benefício evolui para se tornar uma ferramenta estratégica de engajamento, educação alimentar e valorização do colaborador.
Para os profissionais de Recursos Humanos, isso representa uma oportunidade — e também uma responsabilidade — de liderar a curadoria de experiências mais personalizadas, conectadas e relevantes.
A era da personalização: mais do que um saldo mensal
Uma das principais tendências no uso do cartão alimentação é a personalização. Se antes o benefício era padronizado e limitado ao valor mensal depositado, hoje ele pode ser adaptado ao perfil, às necessidades e até aos hábitos de consumo dos colaboradores.
Empresas fornecedoras de benefícios já oferecem soluções com dashboards analíticos que ajudam o RH a entender o comportamento alimentar das equipes e, com isso, propor ações mais direcionadas.
Além disso, os próprios cartões estão sendo reconfigurados para oferecer experiências diferenciadas. Programas de fidelidade e cashback, por exemplo, tornam o uso mais atrativo e aumentam o poder de compra dos colaboradores. Para o RH, é uma forma de gerar valor percebido sem necessariamente aumentar os custos com o benefício.
Integração com apps de bem-estar e gamificação
A integração entre cartões alimentação e aplicativos de bem-estar é outra inovação que vem ganhando força. Muitos dos apps associados permitem que o colaborador acompanhe sua alimentação diária, registre refeições, defina metas nutricionais e receba recomendações baseadas em seu perfil. Essa conexão favorece uma abordagem mais holística do bem-estar, onde alimentação saudável, saúde mental e prática de atividades físicas convergem.
A gamificação entra como um mecanismo de incentivo. Programas que recompensam colaboradores por escolhas saudáveis — como comprar frutas e verduras ou evitar alimentos ultraprocessados — têm sido adotados em empresas preocupadas com o bem-estar e a produtividade de suas equipes. Os pontos acumulados podem ser convertidos em prêmios ou descontos em estabelecimentos parceiros, criando um ciclo virtuoso de engajamento.
Educação alimentar como diferencial competitivo
Em um contexto em que a alimentação impacta diretamente a disposição, o foco e a saúde dos profissionais, o RH passa a ter um papel estratégico na educação alimentar dos colaboradores. Muitas soluções de benefícios agora oferecem acesso a conteúdos educativos, como vídeos, artigos e dicas de nutricionistas, dentro dos próprios aplicativos dos cartões.
O acesso a esse tipo de conteúdo pode ser segmentado conforme o perfil do usuário, tornando a experiência ainda mais personalizada. Por exemplo, um colaborador com hipertensão pode receber orientações específicas para controlar o sódio na dieta, enquanto outro que pratica esportes pode ter acesso a sugestões de lanches energéticos e saudáveis.
Essa abordagem educativa não apenas melhora a qualidade de vida dos colaboradores, como também reduz indicadores de absenteísmo e sinistralidade nos planos de saúde, e é mais uma frente de atuação em que o RH pode demonstrar impacto direto nos indicadores de saúde organizacional.
O papel do RH como curador da experiência
Diante desse cenário, o papel do RH deixa de ser apenas operacional — responsável por contratar e gerir fornecedores — e passa a ser também o de curador da experiência do colaborador com o benefício. E isso exige olhar para os benefícios corporativos, incluindo o cartão alimentação, não como um fim em si, mas como parte de uma jornada maior de bem-estar e pertencimento.
A escolha de fornecedores que oferecem funcionalidades inovadoras, a definição de políticas que incentivem o uso consciente do benefício e a comunicação interna sobre o propósito da alimentação saudável são iniciativas que podem transformar a percepção do benefício e, por consequência, a relação do colaborador com a empresa.
Olhando para o futuro: dados e ESG
E por último, mas não menos importante, vale destacar que o uso inteligente dos dados gerados por essas plataformas de benefícios pode ajudar o RH a construir diagnósticos precisos sobre hábitos de consumo alimentar e identificar padrões que demandam atenção.
Além disso, iniciativas como incentivo ao consumo local, redução de desperdício e apoio a pequenos produtores também ganham espaço, alinhando o uso do benefício às pautas de ESG (ambiental, social e governança) cada vez mais presentes nas agendas corporativas.
O cartão alimentação já não é apenas uma obrigação legal ou um atrativo de pacote de benefícios: ele se tornou uma ferramenta estratégica que, quando bem utilizada, promove saúde, engajamento e propósito. A tecnologia é a grande habilitadora dessa transformação, mas é o olhar atento do RH — como parceiro de negócio e promotor do bem-estar — que garante que essas inovações realmente façam sentido na jornada do colaborador.
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Contabilidade em SBC é com a Dinelly. Fonte da matéria: Jornal Contábil