Este ano, entraram em vigor as mudanças estipuladas para o principal documento identificatório do país, o RG (Registro Geral). Segundo o Governo Federal, a transição para nova versão da identidade ocorrerá de maneira gradual, logo, há prazos longos para troca, aliás a maioria dos estados ainda não começou a emitir o modelo atualizado.
O novo modelo, agora, chamado de Carteira de Identidade Nacional (CIN), conta com diversas alterações atreladas a questões que envolvem desde segurança, até um visual diferenciado nas cores verde e amarelo. Contudo, sem dúvida, o destaque ficou para a unificação entre os números do CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e RG.
De modo breve, o documento apenas virá com os 11 dígitos do CPF, seguindo uma lógica de padronização nacional da identidade. A medida busca trazer mais praticidade e reduzir o número de fraudes, até então facilitadas, pela possibilidade de emitir um RG em cada estado brasileiro.
Acontece que como CPF será o único registro presente na carteira de identidade, é fundamental que o cadastro esteja regularizado. Ou seja, caso exista alguma pendência registrada no site da Receita Federal, será preciso fazer a devida atualização.
Regularização do CPF
O primeiro passo é entender se há alguma pendência a ser regularizada, pois, caso contrário, está tudo certo e nada precisa ser feito. No entanto, caso haja algum problema, será necessário colocar o CPF em dia.
Nesta linha, o procedimento é acessar o site da Receita Federal, e verificar se há alguma pendência. Na página do órgão, vá na opção “consulta da situação do CPF”, preencha os dados necessários, e pronto! A plataforma irá informar sobre a atual condição do cadastro. Vale ressaltar que todo este processo é gratuito.
Em casos de irregularidades, será preciso enviar alguns documentos a receita que, por sua vez, serão exigidos na plataforma. Além disso, é possível que haja motivações para o bloqueio, a exemplo de problemas ligados ao Imposto de Renda, neste caso o recomendado é se direcionar ao portal E-Cac, pelo gov.br.
Quando a emissão da CIN será obrigatória?
Como previamente dito no início do artigo, a troca para nova versão da identidade será gradual, mas isto não quer dizer que ela não é obrigatória. A ideia é que ao longo dos próximos anos, todos os cidadãos brasileiros possuam o modelo atualizado.
Neste sentido, foram determinados prazos de validade que são longos, mas após determinado período, a troca passará a ser obrigatória para brasileiros de até 60 anos. Ainda sim, na grande maioria dos casos, a transição somente se torna oficialmente necessária após 10 anos.
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Fonte: Jornal Contábil
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