As vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo atingiram R$ 58,1 bilhões em junho, alta de 4,9% em relação ao mesmo período do ano passado, R$ 2,7 milhões a mais do que em 2018. Foi a maior cifra para o mês desde o começo da série histórica, em 2008. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 5,1%. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o aumento foi de 5,4%, o que representa um montante de R$ 18 bilhões a mais do que o obtido no primeiro semestre de 2018.
A Instituição considera positivos os estímulos do governo para alavancar a economia com a aprovação da MP n.º 881 e o bom encaminhamento da Reforma da Previdência. Agora, aguarda providências para desburocratizar ainda mais o ambiente de negócios por meio da Reforma Tributária. A Federação defende, por exemplo, um limite máximo para a carga tributária brasileira, atualmente em torno de 35% do Produto Interno Bruto (PIB) – uma das mais elevadas do mundo, especialmente em comparação com os países em desenvolvimento. A sugestão da FecomercioSP é de que a soma da arrecadação de todos os tributos federais, estaduais e municipais deva se limitar a 25% do PIB do ano anterior.
De acordo com assessoria econômica da FecomercioSP, o varejo paulista se destacou entre outras regiões do Brasil por manter índices positivos no primeiro semestre de 2019, com melhorias nas variáveis que determinam o consumo das famílias, tais como inflação estável, redução de juros, alta da tomada de crédito e criação de empregos formais.
Principais resultados
Das nove atividades pesquisadas do varejo, oito obtiveram alta em seu faturamento real no comparativo anual em junho, com destaque para os setores de farmácias e perfumarias (11,5%) e supermercados (5,4%). Juntos, contribuíram para o resultado geral com 2,7 pontos porcentuais (p.p.).
Por outro lado, o segmento de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento sofreu recuo de 7,5%, impactando negativamente em 0,6 ponto porcentual.
Capital paulista
Em junho, as vendas do varejo na capital paulista registraram alta de 5,5% na comparação com o mesmo mês de 2018. Assim, atingiu R$ 18 bilhões, R$ 938,4 milhões a mais do que o registrado no ano passado. Trata-se da maior cifra para um mês de junho desde 2008, início da série histórica. Nos últimos 12 meses, a elevação foi de 4,5%. No acumulado dos primeiros seis meses do ano, o aumento foi de 5,2%, o que representa um montante de R$ 5,3 bilhões maior do que o obtido no primeiro semestre de 2018.
Todas as nove atividades pesquisadas apresentaram elevações no mês de junho, com destaque para concessionárias de veículos (6,1%), outras atividades (5,7%) e supermercados (4,7%). Juntas, contribuíram para o resultado geral com 3,3 pontos porcentuais (p.p.).
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
Sobre a FecomercioSP
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) é a principal entidade sindical paulista dos setores de comércio e serviços. Congrega 136 sindicatos patronais e administra, no Estado, o Serviço Social do Comércio (Sesc) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A Entidade representa um segmento da economia que mobiliza mais de 1,8 milhão de atividades empresariais de todos os portes. Esse universo responde por cerca de 30% do PIB paulista – e quase 10% do PIB brasileiro –, gerando em torno de 10 milhões de empregos.
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Fonte: Jornal Contábil
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