Imagem por @fahroni / freepik / editado por Jornal Contábil

Há dois anos, a humanidade se deparou com o desconhecido coronavírus (causador da Covid-19) que se espalhou rapidamente por todo o planeta. Agora, em 2022, a Terra ainda não conseguiu se imunizar da Covid-19 e outra doença causa medo e preocupação: a varíola dos macacos (monkeypox).   

O Brasil já conta com 813 casos confirmados da doença, segundo dados do Ministério da Saúde até o dia 26 de julho. Por isso, a líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a doença, Rosamund Lewis, disse que a situação no país “é muito preocupante” e que os casos podem não estar sendo todos notificados por não haver testes suficientes à disposição.

A doença ainda não tem um medicamento que leve até a cura. No sábado (23), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que a varíola dos macacos configura emergência de saúde pública de interesse internacional.

Em uma nota divulgada pelo Ministério da Saúde destaca que a doença é prioridade para a pasta, que faz constante monitoramento e analisa a todo momento a situação epidemiológica para definir orientações e ações de vigilância e resposta à doença no país. 

Três tipos de Vacinas

A doença não tem uma vacina específica, mas as vacinas desenvolvidas contra a varíola humana ajudam a proteger contra ela.

Atualmente, existem 3 vacinas contra a doença: uma usada no Canadá, nos Estados Unidos e na União Européia (MVA-BN, do laboratório Bavarian Nordic), uma que só está aprovada nos Estados Unidos (ACAM2000) e uma terceira, desenvolvida no Japão, que pode ser aplicada em crianças (LC16).

Negociações estão sendo feitas de forma global com para a aquisição de vacinas para ampliar o acesso ao imunizante para os países com casos confirmados.

O que é a Varíola dos Macacos?

A varíola é causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) provoca uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980. 

Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

Quais são os sintomas da Varíola dos Macacos?

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Como se prevenir da Varíola dos Macacos?

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

Fonte: Jornal Contábil
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