Empreender é sempre um desafio, mas para aqueles que estão ingressando nesse universo pela primeira vez, pode ser um pouco pesado lidar com as diversas oportunidades e responsabilidades que o cargo oferece. A ansiedade no início é natural, mas existem maneiras de superá-la e seguir em frente com o seu negócio da melhor forma possível.
Dentre todas as decisões a serem tomadas no empreendedorismo, aquelas relacionadas ao dinheiro costumam ser as mais delicadas. Afinal, os investimentos devem ser cuidadosamente considerados, especialmente no início da jornada, quando geralmente não há muito capital disponível.
Para auxiliar nas tomadas de decisão, os empreendedores iniciantes agora podem contar com a orientação de André Barretto, especialista em orientação financeira, fundador e CEO da plataforma de orientação financeira n2, uma plataforma de Impacto Social que fornece acesso à orientação financeira humana, personalizada e recorrente a empreendedores, de acordo com suas necessidades financeiras imediatas.
A seguir, o Executivo lista algumas das principais dicas para aqueles que estão iniciando o seu próprio negócio:
1) Definir visão e objetivos
“Nenhum percurso faz sentido se não houver um destino”, comenta Barreto. “O mesmo vale para uma empresa. É importante estabelecer metas gerais e específicas, mesmo que elas possam ser alteradas ao longo do tempo”.
O primeiro passo para o empreendedor iniciante é criar um plano de negócios por escrito, a fim de documentar as ideias, processos e recursos disponíveis, incluindo os financeiros. O objetivo pode variar, como alcançar um determinado número de vendas ou clientes, expandir para outras localidades geográficas (como abrir mais lojas) ou aumentar o número de colaboradores. O caminho até esses objetivos também deve ser planejado, com pontos específicos definidos. Esses pontos devem ser colocados no papel e respondidos de maneira clara.
2) Conhecer o mercado
Entender o nicho de atuação do negócio é fundamental para o seu sucesso. Isso envolve estar atento aos concorrentes, mas não apenas a eles. É necessário conhecer o mercado como um todo.
“Todo segmento atua em um ecossistema com diversos players. É muito importante conhecê-los, mesmo que de forma superficial no início das atividades. Isso ajuda a entender o público-alvo, a forma como os produtos ou serviços podem ser oferecidos, além de aprender os melhores processos, conhecer os principais fornecedores e evitar cometer erros básicos que outras pessoas provavelmente já cometeram. Esse estudo inicial pode economizar muitos recursos”, explica Barretto.
3) Planejamento financeiro
O planejamento financeiro é um dos pilares para a sobrevivência de um empreendimento. Segundo a plataforma CB Insights, a falta de administração financeira é responsável pelo fracasso de 29% dos negócios, ficando em segundo lugar entre as dez principais razões, atrás apenas de “não atender às necessidades do mercado” (o que pode ser influenciado diretamente pelas duas dicas anteriores).
“Planejar o uso do dinheiro é possivelmente a ação mais impactante do empreendedor para o seu futuro”, afirma Barretto. “Nesse sentido, é importante lembrar que o planejamento financeiro não se limita a um registro das entradas e saídas de capital. Ele envolve monitoramento, orçamento, estimativas, negociações, controle e economia”, completa.
As principais práticas recomendadas pelo Orientador Financeiro profissional incluem:
- Acompanhar o fluxo de caixa, incluindo prazos de pagamento de clientes e fornecedores, em uma frequência determinada;
- Separar as finanças pessoais das empresariais, preferencialmente em contas bancárias distintas e seguindo fielmente o pró-labore definido (ou seja, a remuneração do proprietário);
- Fazer estimativas de custos e ganhos ao longo do ano, considerando variações sazonais, ciclos de vendas e flutuações do mercado;
- Criar uma reserva de emergência, levando em conta as despesas de pelo menos três meses;
- Buscar orientação especializada para auxiliar tanto na burocracia quanto nas decisões estratégicas.
“Investir em profissionais para ajudar nessa etapa, assim como em conhecimento sobre finanças empresariais, são duas ótimas maneiras de obter bons resultados com o planejamento financeiro”, diz André Barreto, CEO e fundador da plataforma de orientação financeira n2.
4) Utilizar ferramentas e tecnologias
Apesar de parecerem muitas tarefas, nenhuma delas precisa ser realizada manualmente, nem devem tomar todo o tempo do empreendedor. Existem ferramentas disponíveis para auxiliar nesses e em outros aspectos do negócio.
Desde softwares de gestão até plataformas de pagamento, há várias opções para facilitar esses processos. “Com a automação, fica mais fácil concentrar-se na parte estratégica do negócio. Além disso, é fundamental acompanhar as métricas financeiras, que esses programas auxiliam bastante. De qualquer maneira, mesmo que você comece com planilhas mais simples, é crucial ter uma visão completa do que está acontecendo com o seu dinheiro, e todas as decisões devem ser baseadas nesse conhecimento”, conclui o Executivo.
A n2 é uma plataforma de Impacto Social que entrega o acesso à Orientação Financeira humana, personalizada e recorrente a colaboradores de empresas, empreendedores e pessoas em vulnerabilidade social, de acordo com a sua dor financeira imediata, seja ela sobre planejamento orçamentário ou investimentos.
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Fonte: Jornal Contábil
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