Em suma, o horário de verão trata-se de uma medida cujo principal intuito era promover a economia de energia elétrica. Afinal de contas, com a luz do dia, as lâmpadas costumam estar apagadas, além disso na época em que a política foi criada, era notável uma redução no uso de chuveiros e outros aparelhos eletrônicos

A medida foi implementada em 1931 e deixou de vigorar em 2019, durante o primeiro ano de governo do atual presidente. De modo breve, a justificativa para não utilizar mais o horário de verão era a falta de resultados para os quais essa política pública foi criada, assim não havendo mais a necessidade de adotá-la. 

Em grande parte, especialistas atrelam a ausência de resultados positivos às mudanças de hábitos atreladas aos novos horários de trabalho e maior uso dos ar-condicionados. Na contramão, muitos empresários do setor de turismo ficaram insatisfeitos com o não uso do horário de verão que, por sua vez, era um grande motor para os negócios, principalmente, em cidades litorâneas. 

Contudo, recentemente surgiram discussões sobre a possível volta do horário de verão, quando Ministério de Minas e Energia solicitou estudos ao ONS, sobre a política. O pedido foi feito após o órgão ter notado mudanças na maneira como a população consome energia. 

Nesta linha, muitos brasileiros deixaram de ter a jornada tradicional de trabalho, de modo que a maioria somente chegava em casa no período da noite. Outra justificativa foi direcionada a natureza econômica de novas lâmpadas, além da razão já citada voltada ao aumento no uso de ar-condicionado. 

Caso retorne, qual é o impacto causado pelo horário de verão?

Em suma, a política adianta em 60 minutos (1 hora) o horário legal, a partir da 00:00 do primeiro domingo do mês de novembro e se encerra no terceiro domingo do mês de fevereiro do próximo ano. 

Caso o domingo de encerramento caia no mesmo dia em que é celebrado o Carnaval, o fim do horário de verão é postergado para o próximo domingo. Tal mudança pode incidir em uma maior economia de energia, conforme a incidência da luz nesta época do ano. 

Vale ressaltar que a medida não traz resultados aparentes para todas as regiões do país, como é o caso de localidades próximas à linha do Equador. Sendo assim, caso a política retorne, ela somente deve ser adotada em 10 estados e no Distrito Federal. 

Veja em quais estados o horário de verão pode ser novamente implementado: 

  1. Rio de Janeiro; 
  2. São Paulo;
  3. Minas Gerais; 
  4. Rio Grande do Sul; 
  5. Santa Catarina;
  6. Paraná;
  7. Espírito Santo; 
  8. Goiás;
  9. Mato Grosso; 
  10. Mato Grosso do Sul;  
  11. Distrito Federal.

Fonte: Jornal Contábil
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