O comércio está em alta em 2024. É o que aponta a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, as vendas do setor cresceram 0,9%. Esse foi o quarto resultado positivo seguido no varejo, que acumula alta de 4,9% no ano e crescimento de 2,2% na comparação com abril do ano passado. O levantamento afere a receita bruta de revenda nas empresas, com 20 ou mais pessoas, que têm como atividade principal o comércio varejista.

Esse resultado nos traz muito entusiasmo e reflete aquilo já percebemos há meses com base na condução da economia brasileira realizada pelo presidente Lula e pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. Os dados mostram ainda a força do setor dos pequenos negócios, que hoje representam cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB), além de ter garantido o emprego para seis em cada dez brasileiros no mês de abril.

Décio Lima, presidente do Sebrae Nacional

Entre as atividades pesquisadas, cinco avançaram em abril. O destaque foi no ramo equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (14,2%). Ligado ao comércio de alimentos, a área de supermercados, bebida e fumo, tiveram um crescimento de 1,5% em abril. O setor de móveis e eletrodomésticos (2,4%) também teve resultado positivo após a queda em março. Por outro lado, as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-0,4%) e de tecidos, vestuário e calçados (-0,7%) ficaram no negativo.

Os estados quem mais registraram avanço em abril foram Rondônia (5,1%), Roraima (4,5%) e Amapá (3,7%). Já o Maranhão (-1,4%), Bahia (-1,2%) e Paraíba (-1,1%) ficaram entre os que tiveram piores desempenhos.

“Todos esses resultados econômicos evidenciam um novo momento para o país. Há poucos dias tivemos o crescimento do PIB em 0,8% no trimestre. O que mostra que estamos no caminho certo para voltar a ser a oitava economia do mundo. Com isso, todos ganham: o empreendedor, os pais e mães de família que acordam cedo para trabalhar. O consumo das famílias volta a crescer, além de gerar inclusão e levar dignidade para as pessoas”, reforçou Décio.

Fonte: SEBRAE
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