
Por Rhafael Padilha
Comunicação CFC
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) realizou, entre os dias 29 e 30 de abril, o workshop “Capacitação de multiplicadores das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) do curso de Ciências Contábeis”, em Brasília. Na ocasião, o presidente da entidade, Aécio Dantas, participou da cerimônia de abertura e parabenizou o trabalho da Comissão Nacional de Educação Contábil do CFC, que por sua vez, explorou temas que oferecem novas competências aos profissionais que atuam no exigente cenário nacional. “Trabalhamos muito além das competências técnicas. É um momento de transformação necessária para nossa profissão. O debate de hoje será fundamental para mostrar nossa luta em construir a reforma das DCNs”, discursou Aécio.
Em seguida, os vice-presidentes do CFC, conselheiros Joaquim Bezerra Filho (Governança e Gestão Estratégica), e José Donizete Valentina (Desenvolvimento Profissional) conduziram os trabalhos no auditório do CFC. Na opinião de Joaquim Bezerra, esse momento histórico revela os esforços do CFC em assumir um compromisso com a classe e disseminar novos horizontes. “Na mesma proporção que temos uma grande oferta para preparar profissionais, sabemos que nosso percentual de empregabilidade é de 93,8%, segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada)”.
Segundo José Donizete, é importante valorizar cada ponto dessa trajetória de trabalho. “Destaco aqui nossa união profissional com entidades, conselhos, professores, instituições de ensino, sociedade civil, empresas, entre outras. Houve um exército e uma multidão engajados em promover as novas DCEs”, agradeceu Donizete. Na última segunda-feira (28), membros da comissão também estiveram reunidos para desenvolver a melhor estrutura para a realização do workshop.
O professor e membro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Alysson Massote Carvalho, deu continuidade ao evento com a apresentação de um estudo sobre os passos para um superávit no exercício profissional. “Uma das principais motivações para isso é estar em sintonia com a revolução tecnológica, com as Normas Internacionais de contabilidade (IFRS), com o aumento da regulação e fiscalização e com o potencial eletrônico do governo brasileiro”, explicou Massote.
No decorrer do dia, foram abordados outros temas como os desafios dos projetos pedagógicos do curso, apresentado pela professora da Universidade de Fortaleza (Unifor), Gilmara Santana. Em seguida, os participantes puderam realizar perguntas pertinentes ao tema.
2º dia de trabalhos
Entre os temas debatidos no segundo dia do workshop, o destaque foi o cenário das instituições de ensino privadas das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O trabalho foi conduzido em duas dinâmicas em equipes: Passo 1 – Cases de Estudo para IES; Passo 2 – Percurso formativo de um componente curricular: competência x habilidades.
Na avaliação do vice-presidente do CFC, Donizete Valentina, o feedback dos trabalhos realizados nos dois dias de workshop foi positivo. “Isso se deve a todo planejamento e empenho que envolveu um time gigantesco. A CNE, a presidente Maria Clara, que infelizmente não pôde participar conosco dessa reunião, o presidente Aécio, todos do departamento de desenvolvimento profissional, entre outros. Abraçamos a causa com muito amor e empenho com a missão de fazer essa entrega”, disse Valentina.
Além de formar multiplicadores, Donizete reforçou a criação de um plano de ação para atingir metas estabelecidas ainda no mês de maio.”Acredito que o CFC irá atingir essa meta em um trabalho conjunto com representantes e multiplicadores de cada conselho regional, e da Academia de Ciências Contábeis. Esses serão os dois públicos protagonistas que vão levar essa multiplicação”, finalizou.
Opinião dos participantes
O presidente da academia de ciências contábeis do estado de Santa Catarina, Juarez Domingues Carneiro, afirmou que o workshop atendeu a um desafio elaborado pelo CFC. “Estamos realizando esse processo que envolve a DCNs com muita propriedade, não só em sua construção, mas em sua aplicabilidade e efetividade”, disse Soares.
Para Lúcia Chaves,representante do CRC do Amapá, essa reunião pode ser definida como um caminho para formar profissionais com influência, liderança e compromisso com o ensino. “Definitivamente, é um processo que visa gerar o efeito multiplicador disseminado nas diretrizes curriculares e, consequentemente, tudo que envolve o perfil do profissional que queremos ter”, definiu Lúcia.
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
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