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Em entrevista ao Poder360 na 3ª feira (22.nov.2022), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema disse que apoiará o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na “mesma hora” se o petista apresentar boas reformas.

“Se o presidente eleito propor uma boa reforma tributária, uma boa reforma administrativa, eu vou lá para Brasília apoiá-lo na mesma hora porque o que o Brasil precisa de reforma”, afirmou Zema. 

Durante sua entrevista o governador, falou sobre oposição, e afirmou que o novo presidente terá que lidar com governadores oposicionistas nos principais Estados do país.

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Oposição responsável

Zema disse que fará uma oposição responsável a Lula.

“Eu vou estar aqui protegendo os interesses do Estado e confio muito que o presidente vai agir de maneira republicana. Até porque eu não sou o único governador nessa situação. Nós temos São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás, todos em uma posição semelhante a mim. Os principais resultados do Brasil hoje não são pró-presidente Lula. Muito pelo contrário, são anti-Lula”, acrescentou Zema.

Sobre Bolsonaro, Zema disse que o próprio presidente foi seu maior adversário nessa eleição.

“Ele próprio [Bolsonaro] acabou sendo seu maior adversário nessas eleições, infelizmente é isso. Acabou acontecendo. E que sirva de lição. Acho que o presidente é uma pessoa nova, está bem, e tem toda a condição de voltar a disputar no meu entender. Ele fez uma grande diferença no Brasil nesses 4 anos”, disse Zema.

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Sobre o governo de Minas Gerais

Segundo o Poder360, ao falar sobre as prioridades iniciais do seu novo governo a partir de janeiro, Zema disse que não serão 100 dias, mas 4 anos de “muitas entregas“.

O governador afirmou que um dos seus planos é entregar ao final dos 8 anos 10.000 km de asfalto novo. Também citou reformas em escolas e obras de hospitais regionais. Reforçou suas críticas ao governo anterior do Estado, comandado por Fernando Pimentel (PT) até 2018, e afirmou que “tudo está sendo feito com planejamento“.

Segundo o governador, ele pegou um Estado “caótico” e fez um governo de restruturação. Entre os feitos está o de colocar em dia a folha de pagamento dos funcionários públicos.

“Gradativamente nós estamos regularizando tudo aquilo que foi arrasado aqui em Minas Gerais, mas ainda temos muito o que fazer“, afirmou o chefe do Executivo estadual.

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Fonte: Jornal Contábil
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