Por Kamilla Lemes
Comunicação CRCGO

“Ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais”. Foi com essa estrofe da canção ‘Tocando em Frente’ que o palestrante motivacional e cantor,  Jakson Follmann, ministrou a palestra magna do último dia do Congresso Brasileiro de Contabilidade (CBC). O auditório principal do Expocentro Balneário Camboriú concentrou energias na noite desta quarta-feira (11/9) para uma reflexão sobre a vida e um novo olhar sobre como lidar e vencer as dificuldades.

A tragédia comoveu todo o país em 29 de novembro de 2016. Follmann, um dos seis sobreviventes da queda do voo LaMia 2933 – que transportava 77 pessoas, entre elas os jogadores da Chapecoense, equipe técnica e diretores, foi impedido de voltar a jogar devido à amputação de parte de sua perna direita. E, a partir daquele dia, uma nova história começaria a surgir e novos passos seriam traçados.

Admirado por sua determinação, história e bom humor, Jakson compartilhou com os congressistas do 21° CBC o que aprendeu, viveu e ainda vive. Desconstrução, reconstrução e paciência tornaram-se palavras fixas no diário de vida do ex-goleiro do time de Chapecó. “Nós nunca vamos saber qual é o último dia. E eu, um atleta de alta performance que já fui, vivi o meu último, mas renasci após aquilo tudo que eu achei que poderia ser o fim. Jamais reclamei, mas agradeci muito a Deus, pois foram os 50 segundos que transformaram a minha vida naquela queda. E foi com ela que eu pude renascer”, comentou o palestrante. 

Follmann falou sobre a importância de viver o momento presente. “Às vezes, você pensa em coisas da semana que vem, do mês que vem, e esquece o principal que é o hoje, que é o agora”, comentou, destacando aos presentes que, depois do acidente aéreo, passou a refletir sobre o uso do tempo e o valor de coisas simples. “Eu senti muita falta de coisas comuns que eu fazia no dia a dia e que, infelizmente, a gente só se dá conta quando estamos passando por uma dificuldade, lutando pela vida, e eu fiquei mais de 56 dias de hospital lutando para não deixar de viver”, disse.

Direcionando sua palestra para o público contábil, Jackson comentou ainda que a profissão do contador deve ser vista com bons olhos, e que estes profissionais enfrentam uma complexidade em suas rotinas de trabalho. “Acredito que ser contador é mais um desafio muito bom, né? Para mim, esse profissional é muito especial e importante, e eu trabalho bastante e tenho um ombro amigo, o meu contador, que deixa minha vida organizada”, comentou. 

Hoje, Follmann é embaixador da Chapecoense e da H3 Clinic, um instituto de prótese e órtese. Atuando como palestrante motivacional para um público diversificado, ele busca expandir horizontes e ajudar as pessoas a enfrentarem desafios, superarem dificuldades e encontrarem novos caminhos para o sucesso e o bem-estar.

Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
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