3 em cada 10 brasileiros têm estudos como meta em 2023

Segundo dados da FinanZero, três em cada dez pessoas também pretendem investir em algum projeto educacional no futuro próximo

No mês de lançamento do programa Tesouro Educa+, que pretende lançar títulos públicos na Bolsa para financiar projetos educacionais pessoais, o número de pessoas que recorreram a empréstimos para investir em estudos foi o maior desde fevereiro, segundo dados da fintech FinanZero.

Em julho, 6,5% de todos os pedidos feitos nacionalmente foram justificados com esse objetivo. Entre junho e maio, por sua vez, a taxa foi de 6,1%, enquanto abril contou com o percentual de 6% de solicitações voltadas para tal finalidade.

O diretor operacional da FinanZero, Rodrigo Cezaretto, lembra que esse número se explica simultaneamente pela conjuntura econômica do país e a época do ano. “Vale dizer que tanto o começo quanto o meio do ano tendem a ser períodos em que as pessoas refazem seus projetos pessoais e começam ciclos novos, que vão desde viagens até planos educacionais — entre opções como cursos de idiomas, diplomas universitários ou formações de extensão, sobretudo entre aqueles que desejam mudanças na carreira”, pontua.

Essa análise também é corroborada pelos dados da pesquisa de intenção mais recente da fintech, levantamento mensal que analisa as projeções futuras dos brasileiros quando o assunto são os empréstimos. Isso porque, em julho, 13% das pessoas ouvidas pela FinanZero indicaram cogitar recorrer ao crédito pessoal futuramente para custear despesas educacionais. Essa taxa era de 11% em junho — e chegou a ser de 9,5% em março. No primeiro mês do ano, porém, ela bateu a casa dos 16,5%.

por Finanzero

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Fonte: Portal Contnews
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