Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O sistema de pagamento instantâneo do Pix, inaugurado pelo Banco Central do Brasil em 2020 rapidamente caiu no gosto popular, afinal de contas as transferências caem de imediato inclusive durante a noite, em feriados e finais de semana.

Outra vantagem do sistema Pix frente aos tradicionais TED e DOC é que não é necessário ficar colocando número do banco, agência e conta, basta informar uma chave que pode ser o CPF ou até mesmo o telefone.

Contudo, como todo sistema que rapidamente caí no gosto popular e principalmente quanto às facilidades do Pix, o sistema também acabou chamando a atenção de golpistas, que tentam de tudo para enganar e roubar os cidadãos.

Pensando nisso, hoje vamos apresentar os golpes mais comuns aplicados pelos golpistas quanto ao sistema de pagamentos Pix para que você não seja a próxima vítima.

Golpe da clonagem do WhatsApp

Esse golpe consiste no envio de mensagens ou ligações para o WhatsApp da vítima, onde o golpista se passa por uma empresa ou uma pessoa que a vítima tem algum tipo de vínculo.

Nesse momento os criminosos solicitam um código que é enviado por SMS pelo aplicativo quando um usuário tenta instalar o WhatsApp em outro aparelho, fingindo que esse SMS diz respeito a uma senha de banco ou alguma outra senha.

Assim, quando o golpista está com o código que você enviou por SMS, os criminosos clonam a conta da vítima, deixando a mesma sem acesso ao WhatsApp.

Nesse momento os criminosos entram em contato com todos os seus contatos solicitando transferências ou ainda fingindo que estão realizando compras e pedem valores que são enviados via Pix.

Uma boa alternativa para evitar que o WhatsApp seja clonado é habilitar no próprio aplicativo a “Verificação em duas etapas”. Dessa maneira é possível cadastrar uma senha que será solicitada periodicamente pelo app senha essa que não deve ser enviada para ninguém.

Golpe de falsos funcionários e bancos e centrais telefônicas

Outro golpe muito comum ocorre quando os golpistas entram em contato com a vítima, seja por telefone, e-mail ou mensagem, se passando por funcionários do banco no qual a vítima realmente possui conta.

Nesse momento os criminosos acabam solicitando informações financeiras para supostamente regularizar ou ainda cadastrar chaves do sistema Pix.

Porém, é importante esclarecer que o cadastro de chaves Pix é realizado exclusivamente nos canais oficiais dos bancos, como por exemplo pelo próprio aplicativo dos bancos, e nunca por mensagens ou ligações.

Golpe do falso empréstimo

Com todos os seus dados em mãos, os golpistas entram em contato com você se passando por bancos ou financeiras oferecendo grandes oportunidades de empréstimo com excelentes condições para pagar.

O golpista pode simular diversas opções, informar até mesmo o CNPJ de um banco real para a contratação do crédito, contudo, no momento da concessão do crédito os golpistas informam que é necessário realizar um pagamento prévio, que pode ser denominado como imposto, taxa, tarifa dentre outros.

Acreditando em toda lábia do golpista que ainda possui todos os dados da vítima, a mesma acaba fazendo o Pix e só depois descobre que o dinheiro não caiu, ficando sem o empréstimo e com o prejuízo.

No caso dos pensionistas e pensionistas é ainda pior, o golpista pode se passar pela instituição, realmente fazer o empréstimo, o dinheiro cair na sua conta, mas o mesmo informar que o cidadão deve transferir “x” valor para o pagamento de taxas.

Nesse momento o aposentado ou pensionista pode perder uma parte ou todo o empréstimo contratado e ainda ficar com a dívida.

Roubo de celulares

Atualmente, através do celular os brasileiros podem ter toda sua vida revirada, tendo em vista que através do dispositivo é possível acessar diversos aplicativos até mesmo de bancos.

Nesses casos em que um criminosos rouba o celular da vítima, o golpista de forma imediata, consegue acessar às contas da vítima, seja através de alguma técnica de invasão ou ainda ao coagir a vítima a informar a senha.

Nesse momento o criminoso faz um Pix para alguma conta que deseja, lesando o consumidor, e como o Pix é um pagamento instantâneo, não há como estornar o dinheiro que foi enviado.

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Fonte: Jornal Contábil
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