Por Daniel Guerra
Comunicação CFC
Na tarde desta quarta-feira (27), a palestra do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, encerrou oficialmente a programação do Encontro dos Conselhos das Profissões Regulamentadas. Nardes falou sobre “Governança Pública: Os desafios enfrentados pelos Conselhos de Fiscalização Profissional”. O coordenador do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas e presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Aécio Dantas, atuou como mediador.
O ministro tomou por base os três livros de sua autoria sobre o tema para conduzir a palestra: “Governança Pública – O desafio do Brasil”, “Da governança à esperança” e “Centro de Governo”. Ele lembrou o papel das profissões regulamentadas em acontecimentos recentes de relevância nacional, como a catástrofe ambiental no Rio Grande do Sul e o apagão em São Paulo.
“É necessário e fundamental que cada município, estado e a União tenham uma gestão de recursos eficiente para que a destinação dos recursos públicos seja bem operacionalizada. É dificílimo, sem lançar mão de uma boa gestão, administrar um país com 15 milhões de servidores públicos. De igual modo, é preciso ter harmonia entre os órgãos, entidades e entre as esferas de poder para desenvolver um escopo importante de inovação”, disse.
Nardes pontuou, ainda, a necessidade de direcionar, monitorar e avaliar a governança das instituições públicas. “Vejam a importância central de instituir medidas relevantes como a estruturação de centros de governo, a melhoraria da articulação entre os entes federativos, a promoção e o amadurecimento de uma união efetiva entre educação e tecnologia, bem como o estabelecimento de indicadores para avaliação e acompanhamento dos governantes”, enumerou o ministro.
O ministro abordou, ainda, a questão ambiental, frisando que a sustentabilidade enquanto valor relacionado ao meio ambiente é um pilar central para o desenvolvimento de qualquer nação. “O Brasil – quem diria – hoje lidera as principais auditorias relacionadas à questão climática. É nosso papel, enquanto nação gigante, buscarmos protagonismo nas principais áreas e gerar esperança para as pessoas”.
Por fim, ele também elencou os desafios ao desenvolvimento que se apresentam quando a decisão de implementar a governança é tomada. Para Nardes, é imprescindível focar em temas como responsabilidade fiscal, educação, pesquisa e inovação, infraestrutura, racionalização do gasto público e inclusão social e regional.
Fonte: Conselho Federal de Contabilidade
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