O Programa Brasil Mais Produtivo fez um balanço do atendimento às pequenas e médias indústrias nesta quarta-feira (27).  O bate-papo com as entidades parceiras ocorreu durante o Encontro Nacional da Indústria (ENAI) 2024, em Brasília (DF). Somente neste ano, o Sebrae levou, por meio dos seus Agentes Locais de Inovação (ALI), orientações a mais de 44 mil empresas do setor para aumentar a produtividade e promover transformação digital.

“Este programa é muito necessário e oportuno para o país e para a sociedade brasileira. Vemos um setor produtivo querendo crescer, acreditar. Esta é a economia real que não especula, que produz”, avaliou o diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick. “A maior inovação que fazemos neste programa é trabalharmos juntos, com todos os parceiros. Se o Brasil trabalhar assim, os problemas estão resolvidos”, completou.

Bruno Quick explicou que a atuação do Sebrae na iniciativa do governo federal tem um foco massivo nos processos estabelecidos nas pequenas indústrias, além de promover a digitalização.

Se olharmos somente para o aumento da produtividade e do faturamento da empresa já é um grande avanço. Nossa atuação tem a dimensão de mudar o trabalho da empresa e a sua competitividade, impactando sistematicamente a economia nacional, Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae.

Ao elencar os desafios para a promover a neoindustrialização, Quick sugeriu uma atuação mais forte nos territórios e junto aos setores econômicos. “Nosso desafio é fazer com que esse programa chegue na base, que os arranjos territoriais e setoriais se apropriem do programa. Quando conseguirmos fazer esse movimento, a demanda vai explodir ainda mais”, finalizou.

Brasil Mais Produtivo

A iniciativa, lançada em novembro de 2023, é coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e conta com a parceria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). O Sebrae e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) são executores do programa. A meta é apoiar 200 mil micros, pequenas e médias empresas do setor até 2027 – dessas, 93 mil terão atendimento presencial das entidades.

Na edição anterior do Brasil Mais Produtivo (2020-2023), o Sebrae atendeu 24 mil indústrias e contribuiu para o crescimento de 22% na produtividade das empesas assistidas e de 8% de aumento no faturamento. O novo modelo de jornada para o Ciclo 2024-2027 está mais robusto e conectado com os desafios da Nova Indústria Brasil, nova política federal voltada para o desenvolvimento do setor.

A porta de entrada do Brasil Mais Produtivo, disponível para empresas industriais de qualquer lugar do país, é a Plataforma de Produtividade, que pode ser acessada pelo site do Brasil Mais Produtivo [https://brasilmaisprodutivo.mdic.gov.br/]. Além de um diagnóstico gratuito da empresa, o programa federal oferece serviços de consultoria, educação profissional e apoio financeiro para melhorar a gestão, otimizar processos e promover o uso de tecnologias na empresa, pilares indispensáveis para a competitividade dos negócios.

Como funciona o programa?

1.           A primeira fase prevê o engajamento de 200 mil MPE, com acesso a conteúdo em diversos formatos digitais e ferramentas relativas à produtividade e transformação digital por meio da Plataforma Produtividade;

2.           Na sequência, Sebrae acompanha 50 mil micros e pequenas indústrias por meio dos Agentes Locais de Inovação e outros instrumentos para aumento de produtividade;

3.           Até 30 mil atendimentos serão realizados por meio de consultorias e formação profissional sobre manufatura enxuta, eficiência energética e digitalização das empresas;

4.           Será realizada uma ampla ação de transformação digital e smart factory (fábricas inteligentes) para atender 8,4 mil micros, pequenas e médias empresas com consultorias e formação profissional do Senai por meio de planos de digitalização e tecnologias, smart factory e crédito assistido.

Fonte: SEBRAE
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