Em junho o governo do Estado anunciou a criação do programa Receita 2030: Rumo à Receita Digital. O objetivo ao longo dos próximos quatro anos é otimizar e tornar a arrecadação mais eficiente, além de modernizar a administração tributária do Rio Grande do Sul. Entre as propostas, está uma série de ações que tornarão a tributação digital, com o objetivo de facilitar a arrecadação e melhorar o processo. A partir disso, os empreendedores também podem pensar em uma gestão fiscal mais eficiente em suas empresas com o auxílio da tecnologia.

Ver a tecnologia como uma aliada, e não como um desafio, é o primeiro passo para compreender os benefícios de uma administração fiscal digital. Dentro das organizações, essa administração pode ser feita por meio de softwares de gestão fiscal que organizam e facilitam o cumprimento da legislação que rege o setor. Isso porque o esquecimento de um simples dígito pode imputar uma série de punições aos contribuintes. Por isso, as práticas capazes de prevenir esse e outros tipos de erros precisam ser intensificadas. E é aí que a tecnologia entra em cena por meio de aplicativos e sistemas que podem auxiliar os empreendedores no controle e organização, para evitar possíveis sanções. Vale ressaltar ainda que quando se alia sistemas digitais com uma assessoria jurídica, o risco de possíveis sanções diminui de forma considerável, pois os profissionais de direito auxiliarão no planejamento tributário. 

Mais tecnologia, menos sanções
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Muito mais que agilizar processo de trabalho e manter a administração fiscal da organização em dia, os sistemas digitais também melhoram a comunicação e difusão de informação entre empresa e instituições financeiras, possibilitando a rápida identificação de documentos para transações, por exemplo. A possibilidade de integração de processos também é outro fator que auxilia na otimização, com diminuição de erros em dados e alinhamento de registros por meio de canal único. Sem falar na redução de custos, um dos principais motivos para os empreendedores se adequar aos sistemas fiscais digitais. Com a sistematização de impostos é possível organizar despesas e possibilitar descontos, que irão melhorar a gestão financeira da empresa, bem como economizar com transporte e correios em caso de envio de documentos. 

Além das opções para a gestão administrativa e fiscal, os sistemas digitais contam com emissão, controle e gerenciamento de documentos fiscais em seus mais variados modelos eletrônicos. Nota Fiscal Eletrônica (NFe), Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica (NFCe) e Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe) são alguns exemplos de documentos que são trabalhados pelos sistemas. Os softwares ainda funcionam na nuvem, sendo dispensável grandes investimentos de hardware nas empresas, além da possibilidade de organização dos arquivo.

Apesar de complexo, o processo de gestão fiscal traz grandes benefícios à organização. Todo o investimento em tecnologia trará eficiência fiscal, algo que no Brasil é dificultado pela frequente edição de regras tributárias que impactam diretamente na performance da empresa. Diante das diferentes exigências fiscais, a tecnologia auxilia no cumprimento de obrigatoriedades e na execução de processos administrativos, que se tornarão bem gerenciados e controlados. Tornar digital o gerenciamento fiscal de uma empresa permite a redução do retrabalho, dos erros e da perda de tempo dos colaboradores, possibilitando um aumento na produtividade da equipe e ampliação da vantagem competitiva no mercado. 

Cristiano Diehl Xavier, especialista em Direito Tributário e sócio do Xavier Advogados.

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Fonte: Jornal Contábil
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