Negócios que têm projetos que viabilizam contribuir com a sustentabilidade do planeta e com o bem-estar social já saem na frente na busca por financiamento de longo prazo. Os mais importantes bancos públicos costumam dar prioridade à “economia verde”.
As linhas de economia verde são responsáveis por financiar projetos que têm como intuito promover a redução de emissões de gases de efeito estufa; que tenham como intuito a geração de energias renováveis e a eficiência energética, entre outras práticas sustentáveis.
Marcelo Viana, consultor empresarial da T4 Consultoria, explica que no geral, essas linhas de financiamento têm como objetivo dar foco para empresas que em sua cultura acreditam que práticas sustentáveis são fundamentais para minimizar os impactos de sua produção no meio ambiente e também na sociedade:
“Empresas que adotam práticas de governança corporativa, que incorporam em seus processos medidas para a redução do consumo de energia, ou que, por exemplo, investem no reflorestamento e preservação de recursos naturais, já têm pontos positivos para a aprovação de financiamento de longo prazo”, acrescenta.
Financiamento de energia solar – Entenda
Inúmeros bancos públicos, como é o caso do BNDES (O Banco Nacional do Desenvolvimento), disponibilizam dentre os seus produtos o BNDES Finame – Energia Renovável, que possibilita a instalação de sistemas geradores fotovoltaicos de até 375kw (geração de energia solar), que possibilitam, inclusive, que o negócio realize a simulação de financiamento de energia solar.
Viana explica que no caso do BNDES e demais bancos públicos, para que se consiga o financiamento de energia solar ou de qualquer item relacionado à economia verde, a empresa terá de realizar basicamente os mesmos procedimentos.
“No caso de apoio indireto, ou seja, quando a empresa recorre a uma instituição financeira que encaminhará a solicitação ao BNDES, será analisada a elegibilidade da empresa para conseguir o financiamento, o projeto de captação com o valor especificado e serão negociadas as garantias”, esclarece o consultor.
O financiamento de práticas sustentáveis pelo BNDES apresenta prazo de até 10 anos, com carência de até 2 anos. O negócio que deseja financiamento de energia solar, por exemplo, ou de outro item que pertença ao programa, pode conseguir financiamento de até 100% por parte do BNDES.
O DESENVOLVE SP também disponibiliza linha específica para o financiamento de energia solar e de outros itens, como é o caso da Linha Economia Verde, que também possibilita a simulação por parte da empresa. O prazo também é de 10 meses, com carência de 2 anos.
O Banco do Nordeste (BNB) também oferece uma linha de financiamento de energia solar, trata-se da FNE Sol, que oferece crédito para a alteração de sistemas de micro e minigeração distribuída por fontes renováveis.
“Como a maioria das opções de financiamento de energia solar junto a bancos públicos, o BNB também oferece a possibilidade de simulação, mas com prazo um pouco maior, de 12 anos, com carência menor de seis meses”, explica o consultor.
Há muitas outras opções como é o caso do CDC Sustentável Solar, linha oferecida pelo Santander, que possibilita o financiamento de energia solar, com parcelamento de até 60 meses.
“Vale sempre pesquisar, a maioria dos bancos públicos e privados oferece linhas de financiamento de energia solar, com condições que variam, por isso, é tão importante analisar criteriosamente cada uma e se são indicadas para as necessidades do negócio”, orienta Viana.
Dentre os principais benefícios do financiamento de energia solar para os negócios está a economia em longo prazo, e claro, adotando práticas sustentáveis a empresa está comunicando sua cultura, o que se torna um ponto positivo, inclusive, na constante busca por financiamento para o desenvolvimento da empresa no mercado.
Viana explica que muitas empresas encontram dificuldades no momento da escolha por determinada linha de financiamento ou na elaboração do projeto de captação de recursos, sendo assim, torna-se recomendado a busca pela consultoria para avaliação de projetos e financiamentos.
“É sempre válido se certificar de todas as condições do financiamento e se são adequados para o negócio e, no momento da elaboração do projeto, ter todo o cuidado para mensurar todas as informações indispensáveis. Se houver alguma questão na gestão da empresa que precisa ser solucionada, vale o reparo antes da busca pelo financiamento”, conclui Viana.
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Fonte: Jornal Contábil
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