Cada dia mais, as empresas percebem como a felicidade do colaborar está ligada a sua produtividade e saúde. Para ser ter ideia, pelo menos 20% dos brasileiros são obesos, de acordo com o Ministério da Saúde. Além do sedentarismo, outro desafio enfrentado diariamente pelos colaboradores são os transtornos mentais, já que Brasil é o segundo país com maior índice de estresse relacionado ao trabalho no mundo de acordo com uma pesquisa da International Stress Management Association (ISMA-BR), que revela que o país tem grande parte da população afetada pela Síndrome de Burnout.
Os transtornos mentais relacionados ao trabalho afetam negativamente a saúde dos colaboradores dentro e fora das empresas. De acordo com Tomás Camargos, sócio fundador da VIK, startup que promove saúde nas empresas por meio da gamificação, é fundamental levar o bem-estar ao local de trabalho. “É preciso mostrar aos colaboradores o quanto eles são importantes naquela empresa, proporcionando momentos de lazer, atividades físicas em grupo, meditação e confraternização entre os colaboradores, tudo de uma maneira humanizada. A felicidade no ambiente corporativo se torna cada dia mais a chave para manter colaboradores engajados e a produtividade da equipe”, releva Camargos.
Abaixo, ele lista cinco pontos que definem se uma equipe é saudável. Confira:
- Trabalho em equipe com resultados: de acordo com um estudo feito pelo site de empregos Comparably, ter amigos no trabalho não é apenas a chave para a felicidade pessoal, mas é fundamental para ter uma carreira de sucesso. “Dentro de cada colaborador existe uma história, família, amigos, pontos fortes e fracos. Por isso, mais do que a relação profissional do dia a dia, é preciso proporcionar momentos para a equipe criar vínculos. Trabalhar em um ambiente agradável com pessoas com quem você se relaciona bem, proporciona mais força de vontade para que os colaboradores realizem suas funções com mais dedicação, melhorando assim, a entrega de resultados”, explica.
Para Tomás, por meio de alguns programas, é possível incentivar o bom relacionamento da equipe. “Hoje, as empresas se tornam menos quadradas, as roupas sociais são deixadas de lado e o ambiente compartilhado entre toda a equipe vem se tornando comum, além dessas medidas, é possível investir em competições saudáveis de esportes, implementar o dia da meditação, por exemplo, sala de jogos para descontrair um pouco, home office, day off no dia do aniversário, entre outras medidas”, alerta.
- “Xô”, sedentarismo: você fica cansado só na caminhada da volta do almoço? Ou não se lembra a última vez que praticou uma atividade física? Pode parecer que não, mas para engajar uma equipe, é preciso colocar todo mundo para se movimentar. “A falta de atividades físicas prejudica as pessoas em diversas áreas – desde a saúde física, mental e até social. Proporcionar momentos de convivência entre a equipe é fundamental. Seja para o colaborador planejar um futebol, ou uma ida ao parque, até aproveitar aquela academia que estão sempre “às moscas” nos grandes centros comerciais. Esses momentos levam ao colaborador uma melhora no seu desempenho profissional, sono, estresse, além de gerar o engajamento entre as pessoas”, aconselha.
- Mindfulness: será que essa moda realmente pega? Ou já pegou? É cada dia mais comum encontrar a palavra Mindfulness nas redes sociais, cursos, TV, capa de livros, parece que está presente em toda parte, mas o que isso significa? De acordo com Tomás, o termo significa atenção plena a experiência presente. “Uma das técnicas para chegar nesse estado é por meio da meditação, a prática ajuda no gerenciamento do estresse e ajuda as pessoas a criarem uma relação saudável com o trabalho e com a vida pessoal”, conta.
- Autoestima: o espelho e a balança se tornam amigos: programas focados na melhoria da qualidade de vida impulsionam tanto o colaborador como a empresa. “Investir em melhorias internas para o funcionário, como programas de gamificação, traz benefícios para todos dentro e fora do ambiente corporativo, fazendo com que os colaboradores se sintam mais saudáveis e confortáveis com seu estado físico, emocional e social. Além disso, é possível premiar os colaboradores ao final da competição proposta pelo programa escolhido”, conta.
- Colaborador feliz produz mais: trabalhador feliz é, em média, 31% mais produtivo, três vezes mais criativo e vende 37% a mais em comparação com outros, é o que diz um estudo realizado pela Universidade da Califórnia. “Trazer humanização e integração para as empresas estão entre os principais pontos que levam qualidade de vida e satisfação para os colaboradores, investir na melhoria do clima organizacional e também entender/valorizar cada um na equipe, pode ser a chave para levar felicidade a sua empresa. E não se esqueça: atividade física libera endorfina, invista nisso!”, finaliza Camargos.
Sobre a VIK: Criado pelos sócios Pedro Reis e Tomás Camargos em 2016, a VIK é uma startup que oferece um programa de gamificação com 100% de abrangência para empresas.
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Fonte: Jornal Contábil
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