Nos últimos anos tem sido cada vez mais raro buscarmos o atendimento presencial para a resolução de questões financeiras, sejam elas pessoais ou empresariais. A ascensão das fintechs, com soluções de crédito, gestão financeira e tantos outros serviços, revolucionou a maneira como lidamos com o nosso dinheiro.
Estamos cada vez mais conectados com nossas finanças e nos deparamos com o crescimento vertiginoso de opções atraentes para o setor. Para se ter uma ideia, já são mais de 600 fintechs no Brasil, segundo o estudo mais recente da Fintechlab. Soluções online, que podem ser acessadas via app, simples e confiáveis são destaques desses negócios.
Essas startups que priorizam a desburocratização estão imprimindo um ritmo frenético não só nas mudanças do setor financeiro, mas na oferta de serviços facilitados. É neste contexto que surgiu o termo “guerra das maquininhas”, utilizado para definir a crescente concorrência de serviços que tem como alvo empresas de pequeno e médio porte.
Em um universo regido pela desburocratização e facilidade de acesso a novos serviços financeiros, é a disputa por preço que muitas vezes torna este mercado mais acirrado. Se olharmos para dentro do segmento, percebemos que boa parte dos serviços das fintechs podem ser considerados commodities, e que apenas o valor de investimento que o consumidor fará para ter um deles é que muda. Daí a popularização da “guerra das maquininhas”: quem oferece o menor preço, leva.
No entanto, não é esta a real vantagem que as fintechs podem trazer, mas sim a diferenciação de serviços. Quando unem em um mesmo escopo opções pouco convencionais para a maioria das fintechs, essas startups deixam de ser afetadas pela concorrência que deu origem à guerra das maquininhas. Tornam-se mais atraentes, consolidadas e mostram que há muito mais a oferecer. Mais do que preço e prazo, elas trazem soluções completas de gestão financeira e se consolidam em um mercado em franco crescimento e transformação. Neste cenário, surge um grande beneficiado deste momento econômico: o empreendedor.
Porque, afinal, são os pequenos negócios que estão galgando taxas de juros mais atraentes, agilidade no fluxo de caixa e opções facilitadas para novos investimentos. Quando recorrem a fintechs que fogem da famosa guerra das maquininhas e da briga por preço, encontram soluções completas. Porque para estas fintechs, o desafio de fidelizar um cliente cada vez mais exigente e bem informado, perpassa por oferecer diferenciais muito além do custo que ele pode arcar. É na junção dos serviços que tornam a vida do empreendedor muito menos burocrática e mais ágil que está a chave para negócios bem sucedidos.
A guerra das maquininhas até pode travar uma batalha pelo cliente, mas só faz ganhadores. Porque estes novos negócios que imprimem um ritmo muito mais prático ao mercado financeiro e fogem da briga por preço, simplesmente transformaram o consumidor em um cliente que preza pela qualidade do serviço oferecido.
Cabe a nós, fintechs brasileiras, seguir a premissa em que acreditamos: o mercado financeiro pode ser simples e a economia pode se fortalecer muito mais quando há respeito ao cliente e mais facilidade para a rotina do empreendedor brasileiro.
*Fundada em 2013, a PagueVeloz é uma fintech especializada em soluções de intermediação de pagamentos para diversas verticais de negócio.
Por José Henrique Kracik da Silva, CEO da PagueVeloz
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Fonte: Jornal Contábil
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