De acordo com uma pesquisa realizada pela GEM (Global Entrepreneurship Monitor), o Brasil chegou a 38% na TTE (Taxa de Empreendedorismo Total) no ano de 2018. Este número, apontado pela pesquisa, significa que cerca de 52 milhões de brasileiros decidiram apostar no seu próprio negócio.
Mas, em meio a este cenário, fica uma questão: como saber se é a hora de investir em um negócio próprio? Para responder a esta pergunta, é preciso ter três coisas em mente: capacidade de análise do mercado no qual você atua a fim de estudar suas as principais necessidades; identificar de que maneira você pode contribuir com as demandas do seu público-alvo; definir como seu negócio será estruturado e como colocá-lo em prática.
Todos estes processos foram realizados pelo advogado Tiago Lobão, sócio do LCFC Advogados e da Energy Class. Estreante no ramo do empreendedorismo, após anos em um renomado escritório de advocacia paulistano, Tiago ponderou e concluiu que era o momento de alçar novos voos em sua carreira. A partir desta decisão, uniu-se ao também advogado Caio Cavalcante e ambos abriram as portas do seu primeiro escritório de direito.
A reinvenção profissional aplicada ao direito
O processo de análise do mercado de atuação foi fundamental para que Lobão conseguisse apontar aquele que, segundo ele, seria o futuro do direito. “Não acredito, nem por um segundo, no fim da advocacia e dos advogados. O que irá acontecer com a nossa profissão é exatamente o que está acontecendo no mundo: a advocacia passará por um momento de disrupção, ou melhor, já está passando”, aponta o sócio do LCFC Advogados.
Com a análise feita, Lobão conseguiu apontar as características que serão necessárias em seu negócio e nos advogados que pretendem se destacar de agora em diante no mercado. “O advogado precisa sair da sua zona de conforto e aprender outras inúmeras habilidades completamente estranhas ao nosso dia-a-dia para sobreviver a era que estão chamando por aí de “Advocacia 4.0”. O tal Advogado 4.0 é definido como sendo aquele profissional que foi impactado e atua em sincronia com a revolução tecnológica”, explica Lobão.
“Advogado 4.0, 5.0, com turbo ou sem turbo, pouco importa a nomenclatura que queiram dar, para mim o que realmente importa é que esses profissionais, que já estão no mercado ou acabaram de entrar nele, enxerguem e leiam a mudança que está ocorrendo na nossa profissão”, complementa.
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A decisão e os primeiros passos no empreendedorismo
Na sequência, veio o momento de identificar o que Lobão poderia oferecer ao seu cliente, com base em sua expertise, e como o faria. “Diante de toda essa ebulição e disrupção que passa o nosso mercado jurídico, aliada à minha inquietude nata, resolvi então mudar mais uma vez e começar um novo desafio. Desta vez, o risco da mudança é um pouco maior: resolvi deixar de ser “empregado” para empreender e criar, juntamente com meus sócios, um curso novo e diferenciado voltado para a área de Energia e, ainda, fundar um escritório de advocacia especializado em Energia e Infraestrutura”, explica.
“Foi-se o tempo que, no mundo corporativo, a máxima de que time que está ganhando não se mexe. Hoje em dia se mexe sim e o tempo todo! Por que não fazer isso também na sua vida pessoal e profissional? E com essa premissa, sigo em frente entusiasmado com as novas empreitadas e confiante em estar no caminho que acredito ser o da advocacia do futuro”, finaliza o aponta o sócio do LCFC Advogados.
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Fonte: Jornal Contábil
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