Acionistas de grandes empresas, de diversas atividades econômicas, podem melhorar seus rendimentos por meio de uma modalidade financeira de processo 100% digital e seguro. Trata-se de investimentos na antecipação de recebíveis por fornecedores, uma operação que pode assegurar lucro de até 30% ao ano. Quem explica é um dos sócios da Giro.Tech, Ronaldo Campos de Oliveira. Fruto de uma joint venture entre duas empresas com anos de experiência em suas áreas de atuação – a Esparta Tecnologias e a Monetiza Investimentos -, a Giro.Tech, com sede em Curitiba, consiste em uma fintech voltada ao desenvolvimento de soluções e operações para o mercado financeiro, especialmente a implantação de programas de antecipação de recebíveis para fornecedores. “Ocorre que, muito em função da redução da taxa básica de juros da economia, a Selic, investidores estão em busca de aplicações com melhor remuneração. A Selic atualmente está em 5% ao ano e, em comparação com o tesouro direito(investimento remunerado pela Selic), a operação de antecipação de recebíveis por fornecedores rende no mínimo três vezes mais”.

Atualmente, a Giro.tech conta com dois grandes clientes realizando esse tipo de operação, e outras duas corporações – uma do Sul e outra do Nordeste brasileiro – estão em processo de adesão ao programa também, salienta Ronaldo Oliveira.

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COMO FUNCIONA

Em linhas gerais, a operação funciona da seguinte forma: Os acionistas da grande empresa criam um “veículo de investimento”, que consiste em uma securitizadora ou Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FDIC), e aplicam o seu capital no mesmo. A Giro.tech se encarrega de operacionalizar todo o programa de antecipação de recebíveis para os fornecedores da empresa, ofertando a eles um pagamento antecipado e cobrando uma taxa de desconto. Sempre que algum fornecedor solicitar uma antecipação, o veiculo de investimento faz o pagamento antecipado, aplicando a taxa de desconto e na data de vencimento original recebe o valor cheio, remunerando assim o investimento dos acionistas.

Pela média das taxas aplicadas atualmente esse rendimento pode chegar a 18% ao ano, que pode ser elevado a até 30% ao ano utilizando alavancagem financeira (captação de dinheiro de outros investidores).

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Ronaldo Oliveira ressalta que esse tipo de programa é aplicável a empresas bem estruturadas, e que estejam em dia com seus fornecedores. Como o veiculo de investimento compra títulos que serão pagos pela própria empresa dos acionistas o risco passa a ser irrelevante. E ao final, com uma remuneração vantajosa, gera-se um efeito motivador entre os acionistas.Esta modalidade de investimento, aos poucos, começa a ser melhor compreendida por acionistas e empresários, constata Ronaldo Oliveira. “Por isso, estamos com uma abordagem buscando explicar o programa, mostrando que acionistas que têm dinheiro rendendo pouco em investimentos de renda fixa podem financiar operação de antecipação a fornecedores tendo rendimentos de até 30% ao ano”, enfatiza o sócio da Giro.Tech. Entre os clientes já consolidados, cerca de R$ 40 milhões estão sendo movimentados pela plataforma.

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Fonte: Jornal Contábil
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