Por Ingrid Castilho
Comunicação do CFC
A fim de adotar melhores práticas para a área de Tecnologia de Informação (TI), o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) implementou, em meados de janeiro, a Governança em TI. O mecanismo é considerado essencial para liderança, estratégia e controle postos em prática com o objetivo de avaliar, direcionar e monitorar a atuação da gestão, visando à prestação de serviços de interesse da sociedade. A resolução Nº 1.584 que o normatiza está publicada no Diário Oficial da União, do dia 9 de janeiro de 2020.
A ação atende recomendações oriundas do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (Portaria n.º 19/2017), que definiram que os órgãos e as entidades integrantes do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (Sisp) deverão adotar medidas para implantar, desenvolver e aperfeiçoar a governança de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Segundo, a diretora Executiva do CFC, Elys Tevania, a Governança em TI é de fundamental importância, pois trata de um conjunto de políticas e práticas que alinham os recursos da tecnologia com metas e objetivos do CFC. “Ela contribuirá efetivamente para que a instituição seja mais transparente, sustentável, cumpra a sua missão, e ainda melhore os indicadores estratégicos institucionais em benefício do profissional da contabilidade e da sociedade”.
Além disso, Elys completa que a Governança também visa ser um mecanismos de controle que estabelece diretrizes para planejamento, organização, fornecimento (aquisição) à gestão e ao uso de soluções de TI; bem como definir papéis e responsabilidades aos envolvidos na governança e gestão das Tecnologias de Informação.
O modelo de Governança em TI está alinhado ao Planejamento Estratégico do Sistema CFC/CRCs que é regido pela Transparência; Ética; Eficiência; Integridade; Equidade; e Accountability. Entretanto, para melhor desempenho do mecanismo, esses princípios serão somados a outros específicos voltados à Tecnologia da Informação, que são: Foco no Cliente; TI como Ativo Estratégico; Gestão por Resultados; Prestação de Contas e Responsabilização; e Conformidade e Gestão de Riscos.
Ele está sendo implementado em sete etapas, tendo três delas já sido concluídas. São elas o envolvimento da alta administração com as deliberações de TI; a especificação dos direitos decisórios sobre a TIC; e a criação de um Comitê de TI para tratar, de forma colegiada, as questões que envolvem a área.
As outras fases dizem respeito às ações para conter riscos em TI, a partir da implementação de mecanismos e seleção de investimentos; criação de um sistema que contribua para a comunicação e transparência das ações; instalação de mecanismos para o monitoramento
da conformidade e do desempenho, e para avaliação do uso de TI.
Para saber mais, é possível ler o documento que trata sobre o modelo de Governança de Tecnologia da Informação do CFC.
Fonte: Contábeis
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